11 dezembro 2013

Swing... Uma redescoberta... - Parte 1

O tempo passou e já não sou a quase jovem que começou esse blog faz tempo. Os anos e as experiências somam conceitos e vivências, quase que sem controle de quem seja, por mais paradoxal que pudesse ser.
Não sei se tive uma vida sexualmente mais livre do que a maioria mas eu me determinei a ser, o que eu agora sei ser uma libertina, restrita em algum nível mas sempre permeável ao que pudesse ser e o que eu pudesse viver, algo que fui ensinada quase sem querer por pessoas que colocarma o "germe" da reflexão e de ser quem eu sou e ser só quem os outros querem que eu seja quando convém e muito.
Minha linguagem é crua, direta, quase masculina (como já me disseram) mas , de alguma forma, invejo os meninos que podem e falam, mesmo sendo besteira e sexismo. Sem muitas teorias, a vida é assim. 
Esse grande preâmbulo vai sustentar que, por uma daquelas alegrias do destino, depois de muita pancada, tristeza e frustação, um surpreendente homem que parece ser uma alma gêmea, que comunica-se com um olhar, sem palavras, comunicação que nos permitiu voltar (eu, diga-se) e ele ir pela primeira vez, em uma casa de swing.
O bandido mal consegui disfarçar a ansiedade, ainda mais , como dizia, por ir com sua esposa. Jamais pensara que podia ter a liberdade que nos propiciávamos e eu confesso que me sentia tranquila e muito disposta! Se iria pintar ciúme? Podia ser, afinal, nunca ocultei que o quanto me permitia me fazia não querer perdê-lo, de forma alguma.
Preparei-me da melhor forma que pude e, felizmente, o calor foi uma boa desculpa para uma roupa curta e clara, fácil de ser tirada e depois colocada. Uma calcinha branca, pequena, claro, como sempre usei e sem sutiã, como deveria ser. Da parte dele, vestiu-se como um garotão gostosão o que evidentemente era, um visual relaxado e bem combinado com o meu. 
Saímos do hotel (na época morava no Rio e a casa era em SP), de táxi, afinal, nada garantia que não rolaria uns drinks para relaxar e beber e dirigir, de forma alguma! Notei que o taxista ficou um pouco de olho em mim mas não estava no clima para eventualmente provocar, o que faria sem pensar duas vezes em outros tempos. 
O bairro eu conhecia, havia morado nele e o adorava. Passamos pelo meu antigo edifício que apontei ao meu amor e, finalmente chegamos à casa. Um pouco mais tarde, já havia algumas pessoas e , para quem nunca foi, não pense que o sexo rola em qualquer lugar da casa, não, há uma área "social" e outra "sexual" (kkkkkk) . 
Sentamos na mesa reservada e meu amor estava tão ansioso que pediu o famoso uísque com energético e eu um drink, olhos observando todos os cantos, gente dançando, conversando , bebendo, enfim, todos com muita diversão.
Conversamos tanto quanto possível, volume alto demais para meu gosto e quando já não deu para conversar saímos dançar um pouco. Música eletrônica, gostosa e , de repente, uma ruiva dançando com um cara cruzou olhares comigo. Não sei se Marco (meu marido) percebeu mas foi um choque instantâneo, uma quase atração irresistível (lá vou eu de novo...) e o melhor, foi recíproco.
Ficamos mais um tempo dançando e sentamos para recuperar o fôlego e , veja, só o safado do meu homem estava com uma vontade danada de ir para o "outro lado" do swing mas esperou que eu tomasse a iniciativa de propor o pulinho para o "lado proibido" .
Havia algumas salas menores para pequenas orgias e duas salas para as grandes orgias. Uma delas era exclusiva para altas pegações de casais. Essas de casais me deixou particularmente excitada: em um canto, uma mulher fazia oral em um cara e era observado por vários outros e uma das mulheres que assistiam brincava com os bicos dos seios da que praticava o formidável oral... Ai, ai... 
Marco observava com água na boca e eu , por minha vez, não resisti e de leve dei um beijo na nuca da mulher que chupava um pau duro que saia úmido da boca daquela especialista na arte do boquete sendo que ela tentou me alcançar mas eu não deixei até porquê não era meus planos tão já.
Estávamos por voltar à ala "social" quando percebi que a "minha" ruiva estava parada próxima à uma sala menor com a pessoa que a acompanhava.
Dei um beijo no meu amor e notei  que  ela entrou na sala menor sem sem fechar a porta. Que surpresa o meu amor dizendo ao meu ouvido:

- Você gostou dessa ruiva, não é? - isso sem saber que também gostava de mulheres, que já havia tido algo muito além de simples gosto - Entre!
O ar resoluto dele me encheu de certeza. A ruiva que chupava o pau do companheiro tirou o instrumento ereto da boca e sorriu para mim. O homem fechou a porta e me sentei. A grande redescoberta do swing, de fato, iria começar.

(fim da parte 1)


08 dezembro 2013

Pensando em voltar com o blog...

Faz alguns anos que parei com esse blog até porque minha vida está mudada desde então. No entanto, eu gosto de escrever, sempre, esperando transmitir que sensualidade á algo parte da vida da gente e não há uma foto correta ou incorreta de viver mas há uma forma um pouco mais ajustada ao que SOMOS e não ao que os outros nos julgam. Vou escrever aos poucos,com o tempo, dentro do meu contexto de profissional , mãe e estudante em um país estrangeiro, me permita. Volta gradual mas importante. Beijos da Nana! Saudade de todos