06 novembro 2006

Seus olhos...

Volto para a minha casa, de verdade. Não a única, dado as circunstâncias, mas a minha casa. No caminho, depois de uma viagem exaustiva, paro em uma lanchonete à fim de comer alguma coisa antes de chegar lá e não mais sair.
Mal coloco os pés lá, sinto que seu olhar pousa em mim, olhando-me insistentemente, fazendo-me sentir nua, desejada...
Em um primeiro momento, não tenho vontade de retribuir o seu olhar mas depois, quer saber?, depois fiquei com muita vontade em te provocar. Não me interessava se você tomaria alguma atitude, se você se interessaria em mim.. Nada disso...
Aliás, depois de duas horas e meia de estrada, congestionamento, praças de pedágio lotadas, poderia parecer o maior principe ou a maior princesa que talvez eu os desprezasse a todos. Naquele momento, o que eu queria era te encher de tesão.
Estava com um vestido (voltei a gostar de vestir esse tipo de roupa) não muito comprido, na verdade até curto dado o calor mas que modelava muito bem meu corpo. Fiz com que meus seios ficassem um pouco mais a mostra para você ver como eles são bonitos.
Diga: seus olhos fixaram-se neles né? Percebi, você não sabe disfarçar. Afastei-me um pouco da bancada e deixei também uma parte das minhas coxas à mostra.
Não quis dar bandeira e fazercom que tudo ficasse como uma provocação não planejada, para que você conseguisse perceber que não se encara uma escorpiana e espera-se que ela baixe os olhos (ou não tome uma atitude) à não ser que não queira. Já fui muito tímida na minha vida, agora não mais!
Finalmente o lanche chega (chegou rápido demais!!!!) e comecei a comê-lo mas não com pressa, não de qualquer jeito. Sempre tiro o batom dos lábios antes de comer mas não agora. Você tem de ver meus lábios, meus dentes, uma mordida que posso dar em você caso queira. Catchup, mostarda, maionese, pastosos... esgorregadios... opa! Lá vai uma gota cair bem em cima... huum.. você sabe de onde né? Você queria colocar sua boca e lamber essa gota que caiu? Menininho , tarado.. Nada disso!
Pego a ponta de um guardanapo de pano e limpo para você ver... Ai esses olhos de moleque! Pensa que eu nem notei, né? Bobo! Nada escapa aos olhos de uma mulher, absolutamente nada...
Quando fui tomar meu suco, aí sim foi minha vez, te olhei nos olhos, peguei o canudo, coloquei entre os lábios, ajeitei-o com a língua, sugei olíquido. Quer imaginar alguma coisa parecida com isso? Fique à vontade!!!
Só sei que nesse jogo, o tempo passou! Poxa! Tenho que ir embora. Peço a conta, deixo uma gorjeta para o garçon, passo por você e digo apenas "tchau", sem dar a menor chance para uma reposta da sua parte.
É assim que vivo, gosto de provocar quando pensam que eu vou me intimidar. No entanto, tenho de confessar uma coisa: seus olhos de moleque ficaram nos meus. Quem sabe a gente se encontra de novo e saiba, quando isso acontecer, eu vou saber.

26 outubro 2006

Para vocês não se esquecerem de mim...

Pessoal querido! Estou aqui, em férias descansando o corpo e a mente! Sinto muitas saudades de vocês e estou usando a net um pouquinho só , senão o trabalho acaba me envolvedo, queira eu ou não.
Por aqui está tudo maravilhoso! Um lugar delicioso, em uma cidade tranquila mas com muita gente bonita, com quem me dei muito bem... Inclusive, umas pessoas do Rio de Janeiro que residem exatamente no bairro onde passei toda a minha juventude!!! Que delícia relembrar tanta coisa boa.
Bem, essa é apenas uma mensagenzinha para vocês! Espero encontrá-los todos na minha volta e vou contar algumas coisinhas que andaram rolando... Um grande beijão da Nana!!!

08 outubro 2006

Ménage entre amigos - Por Sumire

No carro, eu estava um pouco apreensiva, apesar de já ter uma boa dose de álcool correndo nas veias. Nana passou a mão em minha perna e sorriu, antes de mudar a marcha e passar pelo semáforo que acabara de abrir. Paulo estava no banco de trás.
Ana Lúcia, ou melhor, Nana, me fora apresentada por um amigo em comum, alguns anos antes. Talvez porque esse amigo achasse que eu precisava “me soltar”, ela seria a companhia ideal para me ajudar nesse processo. Quando conheci a Nana, me assustei um pouco; depois de um tempo de conversa, começou a contar sobre suas intimidades, sem pudores, sem meias palavras. Ao mesmo tempo em que me sentia constrangida, algo nela me atraía, e, algumas garrafas de cerveja depois, eu já não entendia o que ela falava, só ria junto quando eles riam, enquanto meu olhar deslizava por seus olhos, boca, seios. Nessa mesma noite, por baixo da mesa, ela começou a acariciar minha coxa, enquanto conversava sobre vários assuntos... quando ela subiu a mão sob a saia, entre as minhas coxas, não pude esconder o susto e a surpresa e percebi que ela e o nosso amigo trocaram um olhar malicioso.
Depois desse dia, nos encontramos várias vezes. Em um desses encontros, depois de saciados os desejos e já nos braços uma da outra, ela comentou que tinha vontade de me ver tendo prazer com um homem. Na época, eu ainda não tinha chegado aos “finalmentes” com nenhum homem, provavelmente porque um namoradinho tentara me possuir a força nos tempos do colégio e, com medo de que acontecesse de novo, sempre que as coisas começavam a esquentar, eu pulava fora. Me sentia mais à vontade com garotas.
Por um bom tempo pensei no que Nana me falara e comecei a me excitar com a idéia de tê-la comigo na minha primeira vez com um homem. Queria ver o prazer estampado em seu rosto ao me ver sendo possuída, queria seus carinhos, queria compartilhar esse momento de descoberta com ela. Conversamos a respeito e, depois de repassar mentalmente uma lista de amigos-amantes que ela tinha, concluiu que Paulo seria a pessoa ideal, se ele topasse. Excluiu os muito bem dotados, porque poderiam me machucar, e também os que curtiam um sexo mais selvagem, o que não convinha para a ocasião. Comentou que Paulo era tranqüilo, paciente e comia muito gostoso.
Paulo concordou com a proposta e, no dia combinado, Nana passou na casa dele e depois na minha, antes de seguirmos para o motel.
***
Ao entrarmos no quarto, Nana abriu a bolsa, tirando uma sacola plástica, cheia de velas vermelhas, em formato de coração. Eram cerca de vinte, que eu e Paulo ajudamos a espalhar pelo quarto e acender. Com as luzes apagadas e as velas acesas, o ambiente ficou bonito, razoavelmente iluminado, com sombras que dançavam nas paredes conforme nos movimentávamos, dando a impressão de que sonhávamos.
Nana tomou a iniciativa e já foi logo se despindo, jogando as roupas pelo carpete, ficando só de calcinha na cama. Comecei a me despir, ela me ajudou, me deixando completamente nua, e pediu para que Paulo só observasse. De joelhos sobre a cama e de frente uma para a outra, começamos a nos beijar e a roçar nossos seios uns nos outros, enquanto nossas mãos percorriam nossos corpos sedentos de prazer. Eu fechava os olhos para senti-la melhor, sentir sua essência de fêmea entrando por meus poros, o cheiro de seu perfume me invadindo.
Ela fez com que eu me deitasse e começou a beijar cada centímetro do meu corpo, a lambê-lo e mordiscá-lo: pescoço, seios, braços, mãos, barriga, pernas, pés... para depois subir novamente por minhas pernas abertas e encontrar minha grutinha encharcada. Passou a língua de leve na xoxota, só para provocar, antes de começar a explorar o interior e encontrar o moranguinho inchado, que implorava para ser devorado. Ela continuou me chupando até que eu gozasse e, quando isso aconteceu, ela esfregou seu rosto contra a minha xaninha, se lambuzando com o meu líquido. Comecei a beijar seu corpo, mas ela não permitiu que eu continuasse. Era a hora do Paulo entrar na brincadeira. Ele estava só de cueca, com o membro completamente rijo fora da cueca; ficara se tocando enquanto nos observava.
Paulo tirou a cueca e foi para o meio da cama, onde ficou de joelhos. Nana tocou-o um pouco com as mãos e depois começou a chupá-lo, me puxou para perto dela, beijou minha boca e me conduziu de modo que eu também o chupasse. Dividimos o “pirulito”, entre um beijo e outro, enquanto ouvíamos os gemidos de Paulo. Nana parou de chupá-lo, colocando-o em minha boca e, enquanto eu o chupava, ela o tocava com as mãos. Era estranha, mas muito prazerosa a sensação de ter aquele membro pulsante e quente em minha boca. Perceber a excitação dele e sua respiração ofegante me excitava muito. Depois de um tempo, ele quis comer uma xaninha. Nana comentou que eu não tinha experiência e que ele sentiria minha xoxota apertada ao me penetrar, além de ter cochichado algo no ouvido dele que eu não pude ouvir. Então ele me fez deitar, abriu minhas pernas e começou a me chupar, me deixando mais molhada. Pedi para que Nana me beijasse; ela beijou minha boca e seios. Sentia arrepios de prazer e ondas de calor me invadindo a cada toque deles. A sensação de ser chupada e beijada e acariciada por várias mãos ao mesmo tempo era maravilhosa. Quando Paulo parou de me fazer o oral para colocar a camisinha e o KY, Nana desceu por meu ventre e me chupou um pouco mais. Antes que ele me penetrasse, ela o impediu por um instante e, colocando um travesseiro sob o meu quadril, pediu para que fizesse bem devagar e, a mim, sussurrou: “relaxa... é bom... muito bom...”, arrematando com uma lambida no meu ouvido... senti seu membro me penetrando pouco a pouco, e também uma leve ardência depois de um tempo; quando percebi, ele já estava todo dentro de mim; colocou minhas pernas em seus ombros e, conforme foi me penetrando novamente, me senti sendo preenchida, era uma sensação nova, prazerosa. Beijei Nana, que se deitou de modo a alcançar meu grelinho, ela me tocou, me beijou, sugou meus seios. Fiz movimentos com meu quadril para sentir Paulo dentro de mim, e ele disse algo como: “Como você é apertadinha! Estou morrendo de tesão!!”. Nana me beijou, sufocando o som dos meus gemidos. Nesse momento, a sensação foi de dor e prazer, pois Paulo acelerou os movimentos e Nana continuou tocando meu grelinho inchado com os dedos. Ela queria me ter em sua boca, então passou a perna pela minha cabeça e direcionou sua cabeça para o lado oposto da minha, formando um meia-nove maravilhoso, enquanto Paulo continuou bombando em mim. Envolvi seu bumbum com as mãos e comecei a lamber tudo que encontrava até chegar no grelinho inchado, que chupei e mordisquei com vontade. Ela continuou me tocando com os dedos, com movimentos rápidos e, enquanto eu percorria seu cuzinho com a língua ou enfiava-a em sua bucetinha molhada, ela falava para o Paulo: “Mete na minha japinha gostosa!!”, ao que ele obedecia com vontade. Nana rebolava em minha boca a bucetinha que eu continuava a chupar e penetrar como louca.
Eu estava quase gozando e, nesse momento, Nana acelerou os movimentos com os dedos, mas saiu de cima de mim para que Paulo pudesse ver meu gozo, que veio de um jeito violento, me mortificando de prazer. Todo o meu corpo se contraiu e me deixou fora de órbita por alguns segundos. Ele tirou o membro ainda rijo de mim e Nana pediu para que ele gozasse e minha boca, me desse “leitinho”, para que eu sentisse o seu gosto. Ela me segurou pelos cabelos, falou umas bobagens e ele gozou em meu rosto... senti um pouco da porra em minha boca e também senti parte dela escorrendo pelo meu queixo – era uma sensação ambígua de nojo e prazer. Nana passou a mão pelo meu rosto e depois espalhou aquele líquido viscoso nos meus seios. Ela disse que queria um pouco da porra que também era dela, afinal de contas ela havia me apresentado o sujeito. Concordei e nos beijamos na boca; depois me lambeu, procurando os restos de porra espalhados por meu rosto.
Eu e Paulo comentamos que só faltava ela gozar. Ela fez com que nos sentássemos na cama, foi até a bolsa, tirou um vibrador em forma de batom, passou um pouco de KY na xaninha depilada, espalhando com os dedos, e, já na cama, na nossa frente, ligou o vibrador e começou a percorrer a xoxota com ele até chegar ao grelo intumescido... depois de um tempo, ouvimos seus gemidos, e ela começou a nos provocar, perguntando se estávamos vendo sua bucetinha aberta, com o grelo durinho. Pediu para que eu me aproximasse... desci minha mão por seu ventre e comecei a tocar sua bucetinha, ela então colocou o vibrador de lado; abri sua xana com os dedos para encontrar o grelinho, no qual comecei a fazer movimentos circulares, enquanto Paulo se tocava, nos observando. Penetrei um dedo nela para lubrificá-lo e depois voltei para o grelinho, aumentando a velocidade do movimento. Penetrei-a com um dedo e depois outro, descendo a boca para chupar o grelo. Ela me segurou pelos cabelos e fez com que eu esfregasse minha língua, boca e rosto contra sua xoxota e, com isso, ela se contorceu em êxtase. Ela então me puxou para si, fazendo com que o meu corpo ficasse sobre e contra o seu, e me beijou, sentindo seu próprio gosto. Paulo se aproximou e também quis beijar e ser beijado. Nós três nos beijamos. Nesse momento, ela comentou: “Viu como eu tinha razão? Ele te deixou feliz, não foi?” e Paulo respondeu que fui ótima. Para uma iniciante, realmente acho que não me saí tão mal. Me deitei entre os dois, e, enquanto as velas terminavam de queimar e as sombras paravam de dançar, recuperamos nossas energias.

Domme (Parte Final)

Cada vez mais eu estava incorporando o papel que me propunha, ou seja, era uma verdadeira "domme".
- Promteta que você vai me obedecer, incondicionalmente!
Tentou levantar a cabeça: não permiti, mandando com que ele ficasse de cabeça baixa.
- Pois não, minha senhora. Prometo obedecer incondicionalmente a todos os seus desejos!
Não sei o porquê de ele ter tentado se levantar. Foi a primeira oportunidade de chicoteá-lo. Girei o pulso da mesma forma que fazia com os cavalos. Bati-lhe no flanco da perna, com a força possível.
- Desculpe - disse, voltando à posição original.
No entanto, isso não seria suficiente.
- Entende que não posso deixar de puní-lo por ainda ter vontades? - disse-lhe energicamente.
- Sim, minha senhora.
- Então volte-se para a parede e espere!
Peguei o próprio cinto de Flávio e ordenando que ele colocasse os braços para trás, amarrei-as. Então apliquei-lhe a primeira chicotada: ele cerrou os dentes, não acusando a dor e assim foi na segunda, na terceira e naquarta. Finalmente na quinta, gemeu.
- Vocês homens! Pensam que podem tudo. Porque não gemeu na primeira se eu sei que doeu? Vou recomeçar e você vai contar em voz alta.
Comecei.
- Uma! Duas! Três - contou e assim foi até a décima.
Puxei-os pelos cabelos e sentei em uma poltrona, abri bem as pernas, empurrando a cabeça de Flávio para que ele me chupasse.Era uma sensação boa demais! Ainda vestia minhas botas e gostaria de ter uma foto daquela cena!
- Mais rápido com a língua! - disse-lhe, batendo com o chicote - Mais rápido!
Ele acelerou, eu iria gozar novamente mas aquela era a vez dele e eu sou bme conscenciosa na divisão equalitária dos prazeres.
- Vou te conceder um favor que nenhuma domme concede a seuss escravos! Vou conceder a honra de você ter prazer comigo!
- Obrigado, minha dona! Obrigado pela honra.
Notei que ele não estava totalmente excitado. Levei-o para o quarto e disse:
- Vou sair e espero que quando eu voltar você esteja totalmente preparado, senão vai se arrepender! Entedeu?
- Sim, senhora.
Fui à sala e tomei, lentamente, uma taça de vinho branco gelado.Parecia á mim mesma, inacreditável o que estava fazendo. Passei pelo banheiro e me vi nua, com as botas e o chicote nas mãos.
Voltei ao quarto e não me pergunte como, mas Flávio estava totalmente excitado, com o pau duríssimo. Passei o chicote por cima dele e disse.
- Que escravo obediente! Deite-se aqui na cama!
Deitou-se e amarrei-o na guarda da cama. Subi em cima dele e conduzi o pau do meu querido escravo para dentro da minha xoxota.
Não foi necessário muito dos movimentos que fiz, pra cima e para baixo, em círculo com os quadris para que ele gozasse, debatendo-se já que não podia usar as mãos que estavam presas.
Saí de cima dele, livrei-o da camisinha, admirada pela quantidade de esperma dentro dela. Beijei sua boca, desamarrei-o.
- Sou louca, né? Tem machuquei?
- Não! Só me marcou o traseiro.
Fiquei vermelha de vergonha ao ver que não eram apenas marcas mas grandes marcas, algumas roxas. Bem, ao menos tinha a garantia que ele não iria tirar a roupa na frente de nenhuma outra mulher, senão na minha.
Tomamos banho juntos, dormimos e nem me importei em acordar mutio cedo para levá-lo ao aeroporto.
Fiquei esperando na porta da sala de embarque, até que a chamada fosse feita e ele partisse
Quinze dias longe de mim! Com certeza sentiria muito a falta dele. Diante disso, a pergunta: quem exercia poder sobre quem?

02 outubro 2006

Domme (Parte 2)

- Você continua a saber bem meus gostos,hein?Pizza de aliche! Eu adoro!
- Eu não esqueço dos seus gostos e sei que você gosta de vinho tinto seco, vinho branco gelado e também de uma outra coisa...
- O que? - perguntei curiosa.
- Espere que você logo vai ver... - disse, pegando um embrulho denro de uma mala. Ele me passou com um sorriso nos lábios. Eu, por minha vez, parecia uma criança, rasgando o papel de qualquer forma.
- Não acredito! - praticamente gritei - Uma garrafa de Veuve Cliquot!Você é louco, querido! Deve ter custado um absurdo!
Para quem não sabe, Veuve Cliquot é um champagne produzido na França e de fama internacional. A Viúva Cliquot (tradução do nome) era dona de uma "cave" que herdou do marido. Ela desafiou Napoleão e supriu a Rússia com sua preciosa bebida, mesmo sob ameaça do embargo imposto pelo imperador. Se fosse pega, as conseqüências seriam inimagináveis.
- Nem quando estive na França tive coragem para comprar uma garrafa de Veuve Cliquot.Você é um homem de muito bom gosto, sabia?
- Que exagero, Nana!!!! - disse rindo.
Enquanto Flávio abria o vinho tinto e me servia, observei cada detalhe do seu agir. Uma emoção estranha tomou conta de mim e não foi difícil expressá-la.
- Vou sentir muito ciúme se você arrumar uma namorada, sabia?
Ele riu, como sempre, deliciosamente.
- Não ri! - disse para ele, brava. - Estou falando sério!
- Eu sei, Nana! Você não corre esse risco! Não tenho a pretensão de arrumar uma namorada, como você diz.
- Você é bonito, quer ter filhos... Isso é inevitável... Vamos deixar esse papo para depois! Esse vinho está perfeito!
Não vou negar que uma melancolia muito grande me invadiu e tornou clara as contradições do meu pensamento e minha ação. Depois de casamentos desfeitos, nem eu e muito menos ele gosariam de comprometer-se definitivamente e em tal intensidade. No entanto, o que eu dissera era real e me deixava triste. Essa tristeza evaporou-se com várias taças de vinho, de forma a conseguirmos conversar sobre diversos assuntos, inclusivenossas fantasias sexuais.
- Sabe qual é a minha maior fantasia? Ser dominado por uma mulher!
Ao ouvir aquilo, meus olhos se estreitaram, minha respiração acelerou-se e senti que a excitação tomava conta de mim.
- Você quer mesmo?
- O quê?
- Oras! Ser dominado!
Ele me encarou e fez a leitura imediata ecorreta do meu olhar. Para manter a pose, coerência,ou o que seja, reafirmou o que queria.
O coitadinho só esqueceu (ou não sabia) de duas coisas: primeira, que eu compro coisas que eu nem sempre uso, compro por curiosidade e entre essas coisas está short de couro, bem curto e esqueceu-se que, como amazona aposentada, eu tinha um chicote escondido atrás da mala e minhas botas, um fetiche que gosto de cultivar.
- Espere aqui então, meu escravo.
Fui para o meu quarto. Despi o roupão, soltei e escovei os cabelos para que eles ficassem bem soltos. Passei um batom vermelho nos lábios, vesti o short de couro e , como não tinha a parte de cima do mesmo material, vesti um sutiã que realçava meus seios.
Finalmente, as botas. Será que alguém conseguiria imaginar o tesão que estava dando me vestir daquele jeito? Duvido! Subi na cadeira, afastei as malas e peguei meu chicote! Dei uma batida de leve na mão e lamentei que ele fosse tão simples e não de couro trançado como os da fazenda.
Senti-me uma verdadeira "domme"! Saí do quarto e ao me ver, Flávio não conteve o espanto. Para quem estava apenas de roupão, a transformação era total.
- De joelhos aqui na frente, meu escravo! - ordenei.
Submissamente ele ajoelhou-se na minha frente.
(Fim da parte 2)

24 setembro 2006

Domme (Parte 1)

O conceito do/da amante está sempre contaminado com a questão do proibido, do adultério, do que não pode ou não deve ser formalizado. Para mim, não é nem uma coisa, nem outra: para mim, meu amante é aquele que não tem compromissos mas também não tem necessidade de ser meu namorado, não vemos porque nos compromissarmos além das noites que estamos juntos, nem sempre com sexo mas um compromisso de termos nossos momentos de carinho e de intimidade.
Costumo tê-lo como o único amigo que eu tenho que faz amor comigo. Notem o detalhe: faz amor, não transa. É engraçado como nossas noites de amor são de verdadeiros apaixonados, mesmo quando as fantasias que nos permitimos são para lá de sensuais, beirando a loucura.
Foi em uma dessas fantasias que embarquei numa quinta-feira de calor tórrido em São Paulo. Ele me mandou um e-mail com a seguinte frase: “Você tem alguma coisa para hoje à noite? Tive uma idéia que acho que você vai gostar muito”. Estava no meio de um relatório chatíssimo, com uma previsão de viagem que eu não queria fazer, tensa, com vontade de sair daquele escritório e estar em qualquer lugar, menos ali e aquela pergunta me prometia momentos intensíssimos com aquele meu amante tão querido.
Cliquei no botão “Responder” e devo confessar que mordi os lábios de ansiedade. Por mim, não seria à noite, seria agora. Escrevi: “Menino lindo, você acha que com um convite desses eu teria alguma coisa? Se tivesse, cancelaria tudo. Estou cansada, tensa e preciso de você. Agora, quanto à sua idéia, veja lá o que você vai aprontar.Passe no meu apartamento às nove. Beijo na boca. Nana”.
Eu fico pensando muito quando esse guri arranjar uma namorada, coisa que para mim será inevitável. Tenho certeza que vou morrer de ciúme, já que se Flávio não é bonito, é um homem raro, que não se encontram muitos no “mercado”.
O dia passou e saí do escritório as oito horas da noite, já que me esqueci que meu carro entrava no rodízio e não poderia sair antes sob risco de uma multa que não estava nem um pouco à fim de pagar. Cheguei em casa às oito e meia e dei ordem ao porteiro para permitir a entrada de Flávio tão logo ele chegasse.
Naquela semana, minha irmã estava instalada na casa do namorado, portanto eu poderia ficar à vontade, sem ter que ir para lugar nenhum. Verifiquei a correspondência e deixei-a junto a minha pasta em cima da mesa.
Entrei no banho e deixei a água morna escorrer pelo meu corpo. Como foi bom! Apesar de ser calor, detesto tomar banho frio, na verdade, sinto a água como um outro corpo a envolver o meu, um grande abraço.
O meu “cheiro” oficial naquelas noites é o de erva-doce, do xampú ao sabonete. Aliás, estava lavando os cabelos quando consegui ouvir a porta abrir, já que Flávio sabia que quando autorizava a entrada, a porta sempre estava aberta.
Ele chegou próximo à porta do banheiro e anunciou-se
- Nana! Sou eu! Tudo bem?
- Tudo bem querido! Estou terminando meu banho. Quer entrar?
- Hoje não! Eu te espero. Trouxe um vinho, tOba! Espera que eu já estou saindo. Só uns minutinhos.
Se causou surpresa o fato de ele não ter entrado no banheiro, logo ele que adorava tomar banho comigo? Sim e não. Isso significava que ele estava aprontando alguma, com certeza.
Saí vestida no meu roupão branco e antes de entrar no quarto para me vestir, fui dar-lhe um beijo. Ele me abraçou tão gostosamente, fazendo que meus seios colassem em seu peito, num daqueles abraços que não se esquecem e um beijo suave em minha boca.
_ Huuum... - murmurei – Estava precisando tanto disso... Espera que eu vou trocar de roupa.
_ Não precisa, Nana... Fique à vontade, não esquente a cabeça. Você já jantou?
_ Ainda não, acabei de chegar! Fiquei presa no rodízio, não podia sair. Cheguei e fui tomar um banho.
_ Importa-se em comer pizza ou quer alguma coisa diferente?
_ Pode ser pizza. Pede naquele lugar da última vez, foi ótima. E você trouxe vinho?
_Sim, um vinho branco e um tinto. Vamos tomar o tinto enquanto o branco fica gelado.
Ele ligou para a pizzaria e eu fui verificar a correspondência, separando as malas-diretas das faturas de cartão de crédito, contas e um volume de um livro que havia encomendado.
_ Olha, chegou meu livro!!! - falei animada para Flávio.
_ Qual?
_ Amores Insensatos do Junichiro Tanizaki. Esse livro tem uma personagem que tem o mesmo nome de uma amiga minha, Naomi. Só que segundo ela, essa Naomi é mais danadinha do que ela! - disse rindo.
_ Eu gosto de literatura japonesa, muito interessante.
_ Você sabe que eu tenho a maior admiração por você ler tanto, ter tantos livros! A minha biblioteca é tão anêmica, dá até dó.
_ Ah! Você se esquece que as palavras são meu material do dia a dia, né? Não consigo imaginar um jornalista que não reserve alguns minutos diários para ler alguma coisa fora do seu contexto profiisional...
Ah! Pois é: Flávio é jornalista, assessor de imprensa de um veículo de uma importante entidade. Tinha um texto que eu admirava principalmente as entrevistas que ele conduzia tão bem.
_ Estava tão estressada hoje quando achei o seu e-mail! Que idéia que você teve?
_ Huuum.. Isso é para depois da pizza! Por equanto, venha aqui. Deita no meu colo!
_ Ai, querido! Assim eu não resisto! - disse entre risos.
Deitei-me em seu colo e recebi um beijo e despudoradamente ele tirou a faixa que fechava meu roupão.
_ Olha a janela seu doido! Toma cuidado que tem gente que pode ver!!!! - disse em um quase pânico.
_ Tá, Nana! Não se preocupa, ninguém vai ver através da cortina.
Aquelas mãos grandes em meus seios, envolvendo-os , massegendo-os com suavidade foi algo ao mesmo tempo extremamente sensível e altamente erótico, capaz de elevar o meu tesão às alturas.
_ Você tá muito safado hoje, hein querido? Você sabe que me deixa louca desse jeito, não é?
_É por isso mesmo que faço essas coisas com você, oras! Quero te sentir molhadinha, louquinha de desejo.
_ Parece que precisa muito... - disse, consciente de que não precisava nada. Em breve, com aquelas carícias ousadas, eu estaria totalmente pronta para recebê-lo dentro de mim, molhada, com a respiração entrecortada e desejosa de tudo e mais.
Nos beijamos na boca e ficamos nos acariciando, ele mais do que eu, especialmente na posição que eu estava. Não resisti quando ele pediu que eu me sentasse no sofá e ajoelhou-se à minha frente. Abriu meu roupão, beijou-me os seios a ponto de sentí-los sensíveis e visivelmente excitados. Daquela vez, não percorreu o caminho costumeiro mas colocou-me em uma posição onde coloquei minhas pernas em seus ombros e sua boca ajustou-se perfeitamente à minha xoxota.
_ Eu amo quando você tira todos os pêlos! - disse, levemente acariciando os lábios, pequenos e grandes, do meu genital, depois de molhar o dedo na boca. - Como você está perfumada!
Falando isso, abriu bem minhas pernas e colocou a língua sobre meu cuzinho. Permiti que ele colocasse a ponta do dedo e brincasse um pouco com ele, enquanto deslizava a língua pela minha virilha, algo que me excitava particularmente.
Cada vez estava mais preparada para ele mas imaginava que talvez ele não quisesse me penetrar e era exatamente isso que ele não desejava fazer. Penetrou-me com a língua e reproduzia com ela os movimentos de entrar e sair que me fizeram delirar.
Percorreu o caminho que separava de onde estava até o meu moranguinho que nesse momento estava inchado de tanta excitação. Quando ele colocou a língua lá, soltei um longo gemido de tesão. Talvez Flávio fosse o único que eu poderia dizer que tinha a sensibilidade de fazer bem feito, apenas comparável com algumas meninas que faziam parte da minha vida sexual. Porque? Ele não tinha pressa, deslizava lentamente a língua em meu moranguinho, não esquecia de sugá-lo, beijá-lo, mordê-lo.
_ Ai que tesão, querido! Morde meu grelinho, morde! Ai que gostoso! Mais! Quero mais! - era o que dizia eu àquele homem maravilhoso, ao mesmo tempo que acariciava seus cabelos.
_ Isso, minha gostosa! Geme! Geme de tesão! É assim que eu gosto.
E eu também gostava. Não foi necessário muito para que meu gozo viesse, na verdade, foram alguns poucos minutos de uma competente sessão de sexo oral para que eu empurrasse sua cabeça na direção da minha xoxota e esfregasse meu grelo para que explodir em seguida em um indiscritível orgasmo. Lambuzei seu rosto com minha abundante secreção e beijei-o tão logo as sensações arrebatadoras do orgasmo acalmassem por si próprias.
_ Quero você dentro de mim! - disse-lhe, desejosa de dar o mesmo prazer que alcançara.
_ Ainda não, Nana! Mais tarde.
_ Porque não agora? - perguntei.
Como a me responder o interfone tocou. Levantei ainda mole, ajeitei o roupão e fui atender. Era a pizza que havia chegado. Com a onda de violência que se abete por aí, os entregadores não subiam e perguntei à Flávio se ele podia descer.
_ Queria tanto te dar prazer, agora! - disse-lhe quando ele me beijou.
_ Você vai, depois de jantarmos. Aliás, tenho uma surpresa para você!
Sim, a surpresa, eu havia me esquecido. O que seria? Fosse o que fosse, teria de esperar até depois do jantar.

(Fim da parte 1)

10 setembro 2006

Ontem à noite

Você se lembra quando fizemos amor embaixo do chuveiro? A água corria sobre nossos corpos, permitindo com que as nossas mãos deslizassem livermente em nossos corpos com fragrâncias, perfumando e despertando desejos.
Eu me ajoelho à seus pés e, com a mão em suas pernas, abocanho seu membro rígido e desejoso de mim. Ouvir seus gemidos me enlouquece, me faz umidecer também por dentro, umidade que tem seu gosto particular e que sei que você adora. O mesmo tratamento recebo de sua boca, no meu grelinho inchado, provocando gritos que não reprimo.
Você pede e eu apoio minhas mãos na parede e permito que você me penetre com força, batendo em meu traseiro, me tratando como a fêmea que sou.
Seu gozo vem e agora é você que, ajoelhado a minha frente, suga meu grelo e me faz ter um prazer que não há paralelo, intenso, fantástico, inesquecível. Você é o único que me pede para gritar e eu grito, sem qualquer reserva, sem me importar com nada.
É essa lembrança que me aquece quando me masturbo deitada na cama, com as pernas abertas, um vibrador espalhando sons contínuos e prazeres imediatos.

27 agosto 2006

Vontade de você!!!

Porque você não está aqui perto? Eu adoraria que você me pegasse, mordesse o bico dos meus peitos, mordesse minha boca, me submetesse como apenas você sabe fazer.
Eu adoro quando você me faz sentar na cama, ficar com seu pau na altura da minha boca, sendo que ele está duro, pedindo para que eu sugue, chupe, enfie na boca até o limite do possível, até que eu quase sufoque.
Sinto falta de que você me coloque deitada na cama, beije minha barriga, as minhas coxas, abra minha xoxotinha e a explore com a língua até encontrar meu grelinho que nessa altura estaria completamente inchado de vontade de você. Quer me sugar até que eu goze ou que eu fique quase lá? Não importa. De qualquer forma, você me preencherá com seu pau, elevando minha perna enfiando bem fundo, me fazendo gemer, gritar, pedir mais.
Sabia que eu adoro quando você me beija enquanto me fode? Mas não posso gostar mais do que quando você me xinga de puta, piranha, vadia, tudo o que eu me permito ser com você e mais ninguém!
Me faz gritar que eu te quero, que eu te desejo , que as estocadas que você me dá é tudo o que eu quero , sempre!
Só eu eu sei extrair o seu gozo que vem farto, forte, lambuzando meu corpo. Eu faço questão da tua porra lambuzando ele todo, sempre, extraindo tudo o seu leite e vendo o seu pau, subemetido à força da minha xoxota que o conteve, amolecer devagar entre beijos que eu dou...
Depois de todas essas sensações, apenas uma pergunta: porque você não está aqui?

07 agosto 2006

Sex Shop e muito além

Lembro-me perfeitamente da primeira vez que entrei em um sex-shop, levada por uma amiga que, digamos, era “habitué” do local. Lembro-me que era muito tímida para isso, se é que há alguém que não ria quando eu digo que era tímida em alguma coisa mas, afinal, aqueles lugares de vidros escuros, quase ocultos nos lugares mais “sui-generis” era um misto de chamariz com uma carga de “espero que não me vejam aqui”.
- Ah, Nana! Logo você com frescuras? Me poupa, tá? Você vai comigo na próxima vez.
Sinceramente, pensei que Sabrina fosse esquecer do assunto, deixar para lá mas ela não deixou. A próxima vez que foi a um desses lugares, me levou. Acho que ela imaginava minha tensão quando eu fui da minha casa ao tal sex-shop em perfeito silêncio, logo eu , tão expansiva.
- Poxa, Nana! Relaxa... A dona da loja é uma pessoa super legal, minha amiga, você vai gostar dela.
- A dona? Uma mulher?
- Sim, é uma mulher. Ela chama-se Raquel.
- Ufa! Que bom que é uma mulher! Estou mais aliviada.
Sabrina gargalhou.
- Então era isso que você estava encanada? Pensou que era um homem que ia atender a gente?
- É... - dei um risinho meio Monalisa, meio recatada – Sei lá... Acho que é melhor.
- Ih, Nana! Tem horas que quem não te entende sou eu.
De fato, tenho de reconhecer, apesar de não ser nenhuma mulher excessivamente recatada, permitindo-me aventuras que muitas das minhas amigas de minha idade não permitiam, eu tinha um pudor vindo da pouca necessidade que tenho de me expor fora do círculo que eu concedo penetrarem (ops!) na minha intimidade.
Quando chegamos à tal loja, tudo o que eu imaginei que ela tivesse de “marginal” tinha na verdade de discrição e boa organização. Havia uma atendente que nos levava à uma sala onde aguardávamos um atendimento personalizado, onde poderíamos ficar à vontade para ver as “novidades”.
Entrando, Sabrina cumprimentou Raquel, a dona da loja, ela mesma uma mulher bonita e desembaraçada mas que, ao mesmo tempo, era discreta e sabia nos colocar à vontade.
- Raquel, essa aqui é a Ana Lúcia, ou Nana, minha amiga.
- Posso te chamar de Nana?
- Claro , Raquel... Tudo bem?
- Tudo Nana, fique à vontade.
- Ih, Raquel , a Nana estava morrendo de vergonha de vir para cá! Imaginava que seria atendida por um homem.
- Nunca esteve em uma sex-shop, Nana?
- Não! É a primeira vez. E vejo que tem muita coisa.
- Ah, tem sim... O que você gostaria de ver?
- Huuum... A Sabrina me disse muito dos vibradores. Eu queria ver.
Raquel me mostrou alguns, bem grandes e dois modelos que eu jamais havia imaginado: o primeiro era no formato de um batom, com um estojinho igual e tudo. Fiquei surpresa e ela me explicou como funcionava.
- Olha, basta uma pilha que você coloca aqui por baixo. Aí, você gira esse anel e ele faz uma vibração muito gostosa. Me dá sua mão.
Estendi minha mão e ela encostou o vibrador nela. Realmente, a vibração era suave e eu imaginei aplicada em meu clitóris.
- Mas isso não acaba esquentando, lá?
Sabrina riu escandalosamente e eu tenho certeza que corei pensando ter falado uma besteira daquelas, aliás, que nada me surpreenderia, na verdade.
- Não, Nana! Você usa um lubrificante como o KY para dar mais conforto e o vibrador deslizar um pouquinho. Pode usar sossegada que não tem problema.
- Legal... Deixa eu ver mais alguns.
Ela me mostrou os tradicionais e me explicou que, caso eu quisesse me penetrar com algum deles, teria de envolvê-los em uma camisinha porque aqueles modelos não eram laváveis. No entanto, era o último que chamou minha atenção e que acabaria por se transformar na principal peça do meu “arsenal sexual”.
- Esse é o butterfly!
O tal de “butterfly” , como o próprio nome diz, era um vibrador em formato de borboleta. O mais interessante é que ficava em contato com o clitóris e com , digamos, alças que fazia com que pudessem, disfarçadamente, ficar sob a roupa e tinha um controle de intensidade.
- Gente, esse vibrador é tudo de bom! Vou levar! E o outro em formato de batom também!
- Olha, Raquel! Até eu estou surpresa com a Nana! Não pensei que ela se fizesse uma compra dessas...
- Porque não, Sá?
- Sei lá! Você estava com tanta frescura prá vir prá cá!
- Ah! Mas esse é um outro barato. - disse e voltando-me para Raquel perguntei – E consolos? Você tem?
- Tenho! Vem aqui!
Se Sabrina estava surpresa até ali, ficou muito mais com esse interesse em consolos. Posso confessar uma coisa? Ver todos aqueles pênis me encheu de idéias. Eu tinha uma namoradinho e sabia que ele ficaria imensamente feliz em que eu usasse aqueles brinquedos sexuais em nossas “festinhas”. Ele que já curtia me ver me masturbando, ficaria muito mais excitado se eu desse me showzinho particular à ele e com aqueles “coadjuvantes”.
No entanto, fiquei muito insatisfeita com aqueles consolos que Raquel me mostrava, apesar do tamanho variado, de um duplo para penetração vaginal e anal simultânea, consolos com e sem vibrador etc...
- Sabe Raquel, eu sei que seus produtos são ótimos mas eu estou vendo aqui que a textura não é parecida com pele.
- Deixa eu te mostrar um importado então , Nana!
- Você vai mostrar “aquele” prá ela Raquel?
Raquel riu e acenou com a cabeça afirmativamente para Sabrina que pediu a ela que esperasse um pouco.
- Fecha os olhos, Nana! Você que é ótima observadora vai sentir e não ver esse consolo. É tudo de bom.
Fechei os olhos e ela me colocou o consolo nas mãos. A primeira coisa e mais óbvia era o tamanho e o diâmetro. Meninas ! Era imenso! Eu imaginava se eu aguentaria tudo aquilo, já que em tempo algum tinha “encarado” algo daquele tamanho! Em seguida, senti a textura: se eu não soubesse que não havia ninguém além de nós , diria que era pele humana! Perfeito ou quase perfeito, com as veias e tudo.
- Gente! Que perfeição! Vou levar! - disse antes de abrir os olhos. Quando abri, vi que a tonalidade da cor do consolo era muito próxima à da pele do meu namoradinho, portanto, era coincidência demais.
Terminadas essas escolhas mais “fora do padrão” , escolhi mais duas calcinhas com aberturas frontais e Sabrina também levou um “butterfly” para ela.
Quando cheguei no apartamento (estava sozinha naquele fim de semana) liguei para meu namoradinho.
- Oi , querido! Tenho uma novidade para você.
- Oi, Nana! Sério? O que é?
- Fui a uma sex-shop com a Sabrina hoje à tarde e... fiz umas , digamos, comprinhas...
- Ah, é? E o que você comprou?
- Huuuuuuum... Segredo! Isso você vai descobrir hoje à noite. Vamos ao motel?
- Claro! Quer que te pegue a que horas?
- Pode ser as dez?
- Tão tarde assim?
- Moleque! Quer parar de ser safado demais? - disse rindo – Me pega as 10!
- Tá bom, até então. Te amo!
-Eu também , querido! Até mais!
Aproveitei aquela tarde para ir até minha esteticista e providenciar uma depilação que, se não era completa, deixava apenas um pequeno filete de pelos sobre o monte de Vênus. Também tomei a iniciativa de ir à minha loja de roupas preferida e comprar um vestido que me deixasse confortável no calor imenso que fazia e já que ele dispensava o sutiã, aproveitei e dispensei também a calcinha que, convenhamos, às vezes não é uma das coisas que qualquer mulher gosta de usar.
As nove e meia da noite eu estava pronta, os meus cabelos alisados e soltos sobre meus ombros, um batom bem vermelho e pouquíssima maquilagem como eu sempre gostei de usar. Uma sandália nos pés e , na bolsa, uma calcinha preta, meu vibradorzinho em forma de batom e meu consolo novo, aliás, o primeiro dos que eu tinha. O butterfly eu guardei para depois porque minha mente ainda estava ativa e estimulada.
Meu amorzinho chegou logo depois, ansioso e até certo ponto estabanado demais para meu gosto. Tive de controlar o ímpeto para que ele não fosse rápido demais para o motel, ao contrário, curtisse um pouco da ansiedade e da espera , entre amassos e apalpadelas dentro do carro, sem que ele percebesse, evidentemente, que não vestia nada por baixo.
Eu esperava que não houvesse espera naquela hora da noite mas acho que todos tiveram a mesma idéia de nós e tivemos de esperar.
Obviamente, abrigados pelos vidros escurecidos, começamos a nos atracar dentro do carro mesmo. Ele beijava meu pescoço e eu tentava perceber quando o funcionário do motel viesse nos deixar a chave da suíte que havíamos escolhido e que estava em final de limpeza. O meu namoradinho ficava percorrendo minhas pernas, já que o vestido não era tão comprido assim e eu sussurrei em seu ouvido:
- Sobe com essa mão...
Ele subiu , subiu, subiu e logo percebeu que estava tocando minha xoxotinha e não havia nenhuma calcinha para atrapalhar. Ele quis que eu abrisse minhas pernas para que ele tocasse mas eu não deixei.
- Hoje , queridinho, sou eu quem vou dizer o que fazer. Acalme-se e espere.
Pensando, foi a maior sacanagem, não acham? Mas isso faz parte do meu espírito provocador, quase maldoso demais. Eu me divertia ao perceber que cada segundo que passava sem que o funcionário trouxesse a chave era uma provocação para o meu amorzinho. Ele tentou uma , duas , três, quatro, “n” vezes me tocar e eu não deixei! Será que ele não havia aprendido que isso com uma escorpiana não funciona?
Depois de vários e vários minutos, nos trouxeram a chave da suíte e entramos nela. Ataque? É fácil sair de um! Mesmo sendo mais baixa e , obviamente, menos forte do que meu namoradinho, segurei-o pela camisa e seu próprio peso o jogou para o sofá que encontrava-se próximo à cama.
- Nossa! O que é isso?
-Lembra-se do que disse no carro? Hoje sou eu quem dita as regras!!!
Senti que um pouco à contra-gosto consentiu que eu tomasse conta da situação. Me ajoelhei de costas na frente dele e pedi, ou melhor, mandei que ele abrisse o zíper do meu vestido. Felizmente, no som ambiente da suíte tocava uma música lenta e sensualéssima, suficiente para que eu começasse a mover meus quadris depois de abaixar um pouco a luz. O plano era que ele visse mais o contorno do meu corpo já que teria só o vestido e mais nada para tirar.
Voltava de frente para ele, evidenciava o contorno dos meus seios sob o vestido, ameaçava deixar uma das alças cair e , em seguida, virava-me de costas para ele colocando o braço abaixo dos seios para reter o vestido ao derrubá-lo sendo que para isso, pedia-lhe para afastar as alças com os dentes e mais, quando o vestido parasse abaixo dos meus seios, pedir para que ele os beijasse e sugasse.
Senti-o tão excitado! Deixei o resto do vestido cair aos meus pés e jogá-lo sobre ele para que ele não tivesse tempo de pular em cima de mim.
Fui até a minha bolsa e retirei um vidro de óleo de bebê e espalhei pelo meu corpo que passou a brilhar sob a pouca luz enquanto não secasse.
- Confesse... Você adora quando eu me masturbo para você , não é verdade?
- Sim... Confesso que gosto e bastante.
- Você quer saber o que eu comprei na sex shop hoje?
-Quero.
Abri a bolsa e retirei o consolo e o vibradorzinho em forma de batom. Senti que ele mal podia acreditar no que estava vendo e , para ser sincera, nem eu. Só sei que ele ficou totalmente excitado e quando pedi para que ele sentasse novamente, o fez sem não antes tirar a roupa e ficar nu para mim. Joguei mais um pouco de óleo na minha xoxotinha e comecei a esfregá-la, abrindo-a para meu homem, fazendo-o excitado mais e mais!
- Ai que tesão, Nana!
- Tá com tesão, menino? Ouça então o barulhinho do vibrador ... - disse , ligando-o – Vou colocar ele agora, em cima do meu grelinho...
- Isso minha gostosa! Deixa ele vibrar bem em cima, minha delícia! Eu quero sentir você se masturbando para mim...
Abri minha xoxotinha e apliquei o vibrador. Era totalmente diferente do que eu sentira quando meu amorzinho me chupava , mesmo sabendo que ele era totalmente diferente de todos os homens que eu tivera, era gentil, lento, dedicado, sem pressa, fazendo com que eu curtisse cada momento da boca daquele homem delicioso. No entanto, eu estava curtindo demais aquele novo “brinquedinho”, parecia que a continuar assim, o meu gozo não seria tão demorado.
Ao mesmo tempo, excitava-me meu homem com seu membro na mão, masturbando-se para mim, assim como eu para ele.
- Ai meu amor! Que tesão ! Minha xoxota tá molhada, totalmente molhada, de tão excitada que eu estou... Ouve meu gemido seu gostoso! Meu homem tesudo!
- Sabe o que eu estou com vontade de fazer agora? Já que você comprou esse consolo, estou a fim de enfiar ele todo em você!
- Isso meu menino! Me fode com esse consolo!!!
Ele pegou o consolo e me colocou na boca e eu, em momento algum, parei o que estava fazendo. Na minha mente pervertida, logo imaginei um homem me chupando e meu amor colocando aquele pau na minha boca, mesmo não sendo o dele. Eu gemia incontrolavelmente e cada vez mais, queria outras coisas.
-Agora vou encher a sua xoxota com esse pau e você vai me chupar ao mesmo tempo!
- Ai que tesão! Faz isso! Faz!
Eu parei com o vibrador sobre meu clitóris e abri bem as pernas. Ele começou a enfiar aquele consolo enorme e, sem exagero, comecei a sentir minha xoxotinha alargar um pouco para acolher aquele enorme objeto.
- Devagar... Devagar, querido....
- Pede mais!
- Quero mais... Devagar... Ai!
- Tá gostando do que teu homem está fazendo?
- Ai! muito bom , meu homem gostoso!
Devagar o consolo foi entrando em mim, sendo que eu pedi para que ele parasse de enfiar e colocasse o pau na minha boca. Novamente comecei a usar o vibrador e ele colocou-se ao meu lado, empurrando o pau dentro da minha boca, segurando-me pelos cabelos e , na verdade, deixando-me totalmente louca. Fazendo pequenas contrações, sentia o consolo dentro de mim e a vibração no meu clitóris me fazendo fantasiar tantas coisas, algo que minha mente indicava como algo próximo à orgia. Seria assim transar com dois homens? Ou aquele vibrador no grelinho fosse, talvez uma língua feminina?
Minha fantasia indicar que eu pudesse ser desejada por várias outras pessoas ao mesmo tempo me excitava tanto que eu comecei a sentir as primeiras sensações indicativas do gozo que vinha e eu gemia ao mesmo tempo alto e também sufocado pelos movimentos do pau na minha boca. Ele gemia também, bastante, falando palavrões e perguntado se “sua putinha” estava gostando do que fazíamos.
Eu não podia responder mas de repente, ele tirou o pau da minha boca e masturbando-se jorrou seu sêmen sobre mim, sobre meus seios.
- Ai que tesão ! Não me aguentei... Agora eu quero o seu gozo!
- Tá vindo, amor! Tá vindo!
- Quer que eu te foda com o consolo?
- Isso! Vai! Me fode!
Ele se posicionou à minha frente e ficou mexendo e ainda com o vibrador, meu gozo veio forte, intenso e eu gritei sem pudor o meu gozo. Ele sentiu todas as minhas contrações, a minha agitação e depois, tirou o consolo de mim e me colocou na boca para que eu sentisse toda a minha umidade de mulher na boca.
Nos beijamos, descansamos lado a lado.
- Que tesão , Nana! Gostei da sua ida à sex shop!
- Gostou , safado? Pois então eu te aviso que tem mais ainda...
- Mais?
- Sim, mas isso é para outra hora, tá?
- Tá!
Nem é preciso dizer que passamos horas nos amando aquela noite e os nossos brinquedinhos nos ajudaram a ter uma maravilhosa noite de prazer.

01 agosto 2006

Perguntas da Naomix!!!!!

Acho que das pessoas queridas que fiz na net, a Naomix é uma das 2 mais... (só para você não ficar convencida, tá querida?). Uma pessoa especialíssima que espero conhecer logo que for possível. Hoje, no Rio de Janeiro, tive a oportunidade de conversar com ela e , por e-mail , me mandou algumas questões que eu respondo com carinho e sinceridade. Como estou "folgada" até a tarde, já vou responder!
Naomix, não vetei nada, tá? Achei suas perguntas além de interessantes, sensíveis e bastante respeitosas, o que vc sabe ser básico! Um beijão para você e se alguma pergunta não foi bem respondida, pergunta de novo! Beijocas, lindinha!
1. Qual foi o melhor elogio que você já recebeu? E de quem foi? (Pelo que conheço de você, acho que não foi um elogio muito "óbvio" :)
Nem sei se foi um elogio em sentido estrito mas um rapaz que foi minha paixão por um bom tempo, disse: "Sabe, Ana, o que eu gosto mais de você é esse ar misterioso que você tem. VOCÊ É UM MISTÉRIO ETERNO, INDECIFRÁVEL. Isso me agrada muito, é uma promessa de envolvimento sempre, de descobertas... Algo que , ao menos para mim, é maravilhoso!

2. O que você escreve é 100% real, 100% ficção ou realidade e ficção misturadas?

Tudo junto! Acho que me sinto muito à vontade para escrever sobre o que acontece em minha mente também acho que enriquece o tema... Afinal, quantas coisas não começaram na ficção e viraram realidade, né? Além disso, na mente a gente chega à limites que não chegaríamos na realidade.

3. Você disse que está "fechada para relacionamentos", mas, hoje, você considera a hipótese de namorar uma garota? Por quê?

Quando eu digo que stou fechada para relacionamentos, tem muito a ver com a minha vida corrida até porque acho que ninguém merece ser peça de decoração como namorado/namorada. Olha , querida, quanto a namorar uma garota, é óbvio que cogito a h ipótese, porque a relação que se estabelece é totalmente outra, é uma relação que me parece mais calcada em valores, em satisfação do que necessariamente em um jogo de poder que às vezes rola entre as pessoas. Óbvio que isso não é regra mas , pela minha experiência, seria algo que me faria bem, principalmente se eu conseguir dar à pessoa a atenção que ela merece.

4. Há alguma prática sexual que você abomina e que pode afirmar que não faria? (Por exemplo, fisting, sexo com animais, sexo com fezes, etc.?)
Ah com certeza, nada disso que você listou!!! Credo que nojo!!! Não recrimino quem faz, afinal, cada um tem o seu pensamento mas acho que sexo tem a ver com carinho, dedicação e respeito. Eu acho que essas práticas não respeitam a integridade física das pessoas. Só por isso!

5. Pretende ter filhos?
Se eu pudesse escolher, acho que teria uma meia dúzia!!! Mas como não é possível, gostaria de ter 1 ou 2, de preferência um casal.

6. Se uma pessoa está interessada em você, que tipo de coisa ela não deve fazer? Quais os tipos de comportamento que te irritam durante uma conquista? Qual a cantada mais grosseira que já recebeu pessoalmente?

Olha, chegar em mim como "latin lover" tá com nada. Primeiro, as pessoas tem de ser sutis, me desepertar o interesse, não ir com sede demasiada ao pote, não insistir quando digo não, enfim, ter um comportamento de interesse por mim além de uma noite ou algum pouco tempo. A cantada mais grosseira foi: "Putz, menina! Tu é muito gostosa!!" hahahahaha.. Pode?

7
. Qual foi o último filme que você viu? Gostou? Recomendaria?
Eu assisti "O Terceiro Milagre" em DVD, com a Helen Hech. Vale a pena eu recomendo sim!

8. Você já foi a uma casa de swing? Se sim: como foi a experiência? Tem vontade de voltar? Teria vontade de levar alguém específico para esse tipo de entretenimento?

Sim, fui. A experiência foi interessante no sentido de entender uma prática diferenciada de sexo e de relacionamento. Na hora eu curti muito, devo confessar, mas em um segundo momento, a energia tão intensa (ou por demais intensa) acabou me desgastando. Eu sei que aquilo é um relacionamento prá pessoas que realmente estão a fim e no clima. Quanto a voltar, eu só voltaria se estivesse muito no espírito, muito a fim de fazer, o que naõ acontece exatamente nesse momento. Voltando, eu poderia levar alguém que realmente entendesse e aceitasse o que rola em todas as dimensões e que não se sentisse abalado(a). Não sei se fui clara, se não fui, avisa.

9. Se você tivesse apenas mais um dia (24 horas) de vida, o que faria com esse tempo?
24 últimas horas de sexo alucinante.. hahhahahahaha.. Acho que eu escreveria algumas coisas, faria amor em outras, visitaria amigos queridos, enfim, passaria entre aqueles e aquelas que foram representativos em minha vida.

10. O que te atrai mais (física e psicologicamente) nos homens? E nas mulheres?
Não vou negar que até o que me atrai é algo muito mais psicológico do que físico. Gosto de um certo "impulso afirmativo" que os homens têm, a masculinidade intensa mas o que lhes falta, às vezes, é aliar essa intensidae com um interesse pela outra pessoa o que é o forte nas mulheres. Sei que estou reforçando alguns esteriótipos mas acho que estão certos em alguma medida, até porque homens e mulheres foram educadas de uma forma que é impossível negar. No corpo, eu do torso e das coxas masculinas.. ai , meu Deus! O cara nem precisa ser "sarado" mas com algum trabalho no corpo é tudo, especialmente nessas áreas e além do mais, uma barba de 1 dia é um T!!! hahahahhahaha... Nas mulheres, sinceramente, me agradam os seios que não precisam ser grandes e a boca!!! Algo que, discretamente, observo.

11. Qual foi a fantasia mais "diferente" que você realizou?
Huuuum... bem, acho que foi usar um vibrador "butterfly" dentro do carro e conduzir a mão do meu parceiro por baixo da saia sem calcinha...rs... A cara do rapaz foi algo que não me esqueço até hoje.

12. Se você fosse convidada para um ensaio fotográfico sensual, você toparia? Quais seriam os critérios e/ou exigências para aceitar um trabalho como esse?
Dependeria para qual uso seriam essas fotos. Se fosse para uso comercial, provavelmente só mediante um bom contrato (hahahahaha) apesar de eu jamais ter biotipo de capa da Playboy..hahahahahaha... Eu faria essas fotos preferencialmente com uma mulher fotografando e com pouquíssimas pessoas no estúdio, até porque não é uma tarefa, digamos, lá muito simples...rs...

13. O que você queria ser quando era criança?
Tive o sonho de ser médica mas , com o tempo vi que não me sentiria realizada e nem teria estômago..hahahahahaha

29 julho 2006

Curiosidade

Um menino curioso espicha os olhos, primeiramente em mim e depois na tela onde escrevo. No cyber que está com pouca gente, sinto nos seus olhos e na sua atividade inquieta uma vontade imensa de saber quais são minhas "memórias eróticas".
Que tolo! Se tivesse perguntado, poderia ter lido todas elas e todas as que virão. No entanto, saiu sem dizer nada e eu ri discretamente de sua tolice.
O que mais me espanta é a capacidade das pessoas de manterem suas curiosidades insatisfeitas. Será que ele também é assim na cama?

Final de semana de chuva

A chuva cai lá fora e eu tenho uma necessidade incrível de alguém do meu lado para que eu possa estar abraçada, fazendo amor , sentindo o calor de um corpo e de uma alma querida ao meu alcance.
A minha mente voa em milhares de sonhos e fantasias e, quando acordo, não há você que eu tanto queria. A respiração volta ao normal e espero o dia que tudo isso me proporcionará uma noite farta e cheia de emoções.

28 julho 2006

O que pensa a dona desse "blog": entrevista com Nana

Eu queria mandar um beijinho muito carinhoso para um novo amigo, o Marcos, que me enviou um esboço de entrevista ao qual acrescentei algumas coisas, cortei outras (Marcos, não seja tão indiscreto, tá? Hehehehehe) e agora publico aqui no meu "blog". Se você também tem curiosidades, vontade de entrar em contato, não pense duas vezes, mande um e-mail ou deixe um recadinho.
Beijos da Nana!

Quem é você Nana?
Sou Nana, como minha irmã me chamou desde a infância e continua até hoje! (risos) Meu nome é Ana Lúcia, sou paulista do interior, 30 anos, administradora de empresas e controller de uma empresa multinacional. Escorpiana do primeiro decanato, nascida no dia 29 de outubro de 1975, as 23 horas e 30 minutos. Estou realizando meu grande sonho de me graduar em Letras o que faz que meu dia comece as 6 e termine depois da meia-noite.

Quais são as principais características de sua personalidade?
Sou uma pessoa que procura ser amiga de todos, apesar de saber muito bem perceber as intenções das pessoas e o que elas pensam. Acredito que seja uma virtude eu conseguir me colocar na pele das pessoas, entender suas motivações mais profundas, o que as leva a tomar certas decisões o que me permite aceitar ou não o resultado delas. Sou leal, extremamente leal mesmo, portanto, sinto-me confortável na posição de exigir lealdade de quem está no meu círculo de amizades. Sou extremamente discreta, não gosto de invasão de privacidade e é por isso que moro quase sozinha já que minha irmã mora comigo mas , como passa quase todo dia fora , não me atrapalha e eu não a atrapalho...rs...

Como é a Nana profissional?
Bem, a Nana profissional (gostei da expressão) é uma pessoa dedicada e comprometida (além dos jargões, tá?). Detesto ser repreendida por omissão ou erros, na verdade sou pouco tolerante à eles, exijo o máximo da minha equipe porque sei que eles podem sempre fazer mais e de forma competente e os defendo com unhas e dentes.
Para pertencer à minha equipe, tem de trabalhar duro já que, como viajo muito, tenho de confiar na minha retaguarda e saber que os dados que encontrarei para tomada de decisão são os mais corretos e atualizados. Nisso estou tranqüila.

Gosta de música, literatura? Diga sobre seus gostos
Amo ler!! Estou terminando de ler “Orlando” da Virgínia Wolff e só não leio mais porque falta tempo. Quanto a música, o meu pai era músico amador e ele me estimulou muito para aprender. Escolhi o contrabaixo mas essa foi uma das paixões que abandonei. Sou “roqueira” (risos) mas gosto de jazz, blues e muita mas muita música brasileira! No exterior é que a gente vê o quanto somos famosos por nossa música!


O seu modo de vestir, como é?
Vamos dividir as “esferas”: enquanto estou trabalhando o vestuário é extremamente formal, com modelos discretos sempre em cores mais variando do creme ao preto. Não gosto de maquilagem, portanto uso muito pouco , sem exageros mas batom não pode faltar, tenho uma coleção deles. No dia a dia, sempre que fico em casa, sou extremamente “casual”: gosto de vestidos indianos (hippies), sandálias, calças jeans contanto que modelem bem meu corpo e agora no frio, botas que além de serem confortáveis, são um fetiche e tanto (risos). Tenho 6 pares de botas, sendo que 2 pares eu trouxe de minhas viagens ao exterior e são as minhas favoritas. Não faço questão de “griffes” mas previlegio as roupas que me fazem sentir confortável e bonita. Em casa, adoro andar descalça (quando o tempo permite), usar shorts e camisetas, portanto, adoro o verão e não gosto tanto assim do inverno.

Gosta de viajar?
Bem, quem me conhece sabe que se eu ganhasse por milhagem voada, estaria bem melhor de vida! Hehehehe... Meu trabalho exige viagens mas também fiz algumas viagens de férias que gostei muito e que são de excelente recordação.

Quais são seus locais favoritos?
No Brasil, o nordeste é tudo de bom!!! Praticamente já visitei toda a região, faltando pouco, o que vou fazer tão logo possa. Tenho uma atração especial pelo Norte do Brasil, Amazonas em especial. Tenho amigos e amigas que já me convidaram e podem deixar, logo que puder, vou sim. No exterior, como sou descendente de italianos e tenho parentes lá, fui algumas vezes, assim como uma viagem de treinamento quando trabalhava em uma empresa italiana que encerrou suas atividades no Brasil (infelizmente) e, numa delas eu conheci meu ex-marido...rs... Também estive na Espanha, França, Inglaterra e planejo uma visita à República Tcheca, Polônia, Hungria e Rússia, além da Grécia que é um sonho de criança.

Você escreve um "blog" de caráter erótico. Você não tem medo de expor sua intimidade tanto assim?
Bem, por incrível que pareça, me preservo muito mesmo narrando fatos tão pessoais nesse "blog". O que eu permito que as pessoas saibam é uma fração do que penso, sinto, vivo ou vivi. Existem pessoas que jamais saberão mais de mim do que está escrito aqui e não me importo, sinceramente, com o julgamento façam do que lêem ou do que pensem que sou. Não coloco barreiras no meu pensamento, no meu desejo e na minha vontade. Aceitem ou não, esse é o pacote completo, fechado e não passível de alterações.

Qual é o limite entre erotismo e pornografia?
A margem é estreitíssima, tenho de reconhecer. Erotismo tem, ao meu ver, mais a ver com as sensações, com as intenções, é algo mais cerebral e menos genital. Já a pornografia é o ato em si, a genitalidade. É óbvio que os contos eróticos tem seu trecho genital (risos) mas ele não pode ser o centro da trama, tem de ser apenas um tempero.


Qual a sua opinião sobre o homossexualismo?
É uma das diversas opções da vida não apenas sexual mas principalmente afetiva. Afeto não tem sexo, assim como o amor e o desejo. O que deve existir entre as pessoas, independentemente das suas opções de vida é o respeito e a aceitação. Tenho a alegria de ter vários amigos e amigas homossexuais que tem se mostrado dignas da minha amizade e do meu maior carinho e respeito.

Com que idade você perdeu a virgindade?
Com 16 anos, com um amigo de colégio em um acampamento. No entanto, vou ser sincera, foi menos do que eu esperei (risos) e não dou tanta importância para o fato. Era inexperiente e poderia ter esperado um pouco mais e vivido algo com mais intensidade mas as coisas acontecem quando tem de acontecer, então está bem.

Você tem medo de AIDS? Como se previne?
Eu tive a infelicidade de perder perder dois amigos, usuários de drogas, com AIDS. Olha, primeiramente, eu não uso drogas, acho uma perda de energia e tempo, não leva à nada. Depois, sempre que tenho uma relação sexual, peço para meu companheiro usar camisinha masculina ou eu uso a feminina, apesar de preferir que ele use a masculina que é menos desconfortável. Fico arrepiada quando ouço mulheres dizerem que dispensam a camisinha com namorados e maridos e, pior, quando os sujeitos dizem que fazer sexo sem camisinha é prova de confiança e amor. Ao contrário: quem ama se cuida , cuida do parceiro e é bom lembrar que a camisinha não previne só de AIDS como de outras contaminações que podem causar danos irreparáveis às pessoas.

Qual é o papel do sexo na sua vida?
É como o papel de muitas outras coisas, algo que compõe a vida. É, ou deveria ser, o espaço da afetividade, não necessariamente do amor mas da afetividade, do prazer e da responsabilidade. Temos de sair melhores depois de fazer sexo, satisfeitos e interessados no bem estar alheio.

Tem time de futebol? Qual é?
Na verdade tenho duas paixões futebolísticas mas não estou acompanhando: o Corinthians e o Grêmio. Só sei que o Corinthians está em último... Vixe!

Tem namorado?
Namorado? Não! Aliás, dei um tempo para essa coisa chamada “relacionamento”. Prometo voltar “ao mercado” mas não tão cedo. Meu coração está de férias.

A palavra é sua, Nana!
Oba! Bem, eu achei super interessante a sua idéia de me perguntar essas coisas. Quer saber? Vou publicar no meu blog, fique atento. Espero que esse espaço do “Memórias...” não seja apenas um espaço erótico mas de troca de idéias. Escrevo por que gosto, escrevo sobre erotismo porque acho interessante mas estou aberta para receber o “feedback” de cada leitor. Não sou profissional de jornalismo, psicologia ou de qualquer outra coisa mas acho que posso contribuir para “levantar a lebre” sobre muito do que rola e observo no meu dia a dia. Um beijão querido, obrigada pelas perguntas! Até mais!

26 julho 2006

DANIELA

Se sou uma mulher , antes sou um ser humano que aprendeu através da vida que alguns sentimentos provavelmente não tem a ver com o gênero, tem a ver com as pessoas, aquelas à quem dedicamos momentos de nossa vida e acabamos por sentir aquilo que muitas vezes fomos ensinadas a reprimir de alguma forma.
Quantas de nós, mesmos não tão velhas e mais jovens, não fomos ensinadas a pensar que atração por pessoas do mesmo gênero é uma coisa vergonhosa, indigna, mesmo que expresse um carinho que transcende ao simples contato genital?Assim foi eu com Daniela e uma experiência que abriu portas para que eu me tornasse, se não uma pessoa liberal, ao menos alguém menos culpada por expressar seus pontos de vista, seus desejos e suas vontades mesmo que para isso, houvesse que trilhar um longo e duro caminho, cheio de desilusões, tristezas mas também de alegrias e vitórias.
Com Daniela, a primeira mulher que me apaixonei, foi algo que parece inventado, parece fantasioso demais para ser verdade. Como já disse, vim precoce para São Paulo, saída de casa com 17 anos para estudar e viver, até certo ponto, confortável mas simplesmente, sem tantos luxos. O único que me era permitido era morar sozinha, o que para mim e meu gênio dominante, era uma boa medida.
Daniela, ou Dani como eu a chamava, era uma colega de classe mas que morava em São Paulo à mais tempo. Eu dificilmente poderia encontrar uma amiga melhor: sempre pronta à ajudar, sempre disponível para qualquer coisa, mesmo que fosse uma balada ou então, confidências trocadas conforme a intimidade foi aumentando.Em um desses momentos de mútuas confidências, ela me disse, hesitante, que sofria alguns problemas com sua preferência sexual já que era lésbica e eu era uma das pouquíssimas pessoas a quem ela revelava isso. Disse-me que esperava que eu não me afastasse dela por isso.
- Claro que não, Dani! O que você faz da sua vida íntima não me interessa, eu não julgo, fique sossegada! Você é minha melhor amiga e eu te apoio em tudo o que você quiser fazer, pode ter certeza.
Ela sorriu e devo dizer que o sorriso maravilhoso dela era o que ela tinha de mais bonito, apesar de ser uma menina linda, morena, olhos castanhos, um corpo bem formado. O que o sorriso dela acrescentava era uma luminosidade atraente que simplesmente fazia com que fosse popular e querida por toda a turma.
O meu dia era corrido, o que fazia com que nem sempre eu e Dani tivéssemos um contato que extrapolasse o ambiente da faculdade já que nos primeiros anos eu fugia como um bicho do mato para o interior (hoje fujo mas por gostar mais de lá mesmo) ou ficava na "neura" de trabalhos escolares e me enfurnava em casa.
Apenas conheci a namorada de Daniela um dia que convidei-as para jantar lá em casa, para que elas conhecessem a minha tal "habilidade" em culinária italiana.Patrícia também era uma pessoa interessante mas não tinha a mesma irradiação de Daniela, parecia uma pessoa mais, como dizer, controladora,ciumenta, algo que se confirmou mais tarde
.Eu já estava estagiando quando , voltando do trabalho, recebi um telefonema: era Daniela.
- Oi, Nana... Você está ocupada agora?
- Oi, Dani! O que aconteceu? Parece que você está chorando?
- Ai, Nana! Eu preciso falar com alguém!
- Vem prá cá, Dani! Eu acabei de chegar do estágio mas até você chegar eu já vou estar de banho tomado. De qualquer forma eu vou deixar a porta aberta, tá?
- Ai! Obrigada, tá? Desculpa...
- Para de bobeira... Não tem nada o que desculpar. Te espero!
- Beijo! Tchau!
- Beijo! Tchau!
Intuitivamente eu sabia o que havia acontecido, já que eu estava sentindo que o relacionamento entre Patrícia e Daniela estava se arrastando e o rompimento se configurava.Houve tempo para que eu tomasse banho e me arrumasse antes que Daniela chegasse. Ela, como sempre delicada, tocou a campainha
. - Entra, Dani! Tá aberta! Eu estou aqui no quarto.
Daniela largou a bolsa no sofá e entrou no quarto em prantos. Imediatamente eu a abracei e sem falar nada, a acolhi. Quando mais calma, perguntei o que havia acontecido.
- Acabou, Nana! A Patrícia rompeu comigo.
Era exatamente o que eu havia pensado e para ela havia um complicador: Daniela dividia o apartamento com Patrícia o que exigia que ela corresse atrás de muitas coisas para rearranjar a vida.
- Oh, Dani! Vocês vivem brigando. Será que não tem jeito dessa vez?
- Não , Nana! Agora acabou mesmo... Estou arrasada! Você nem imagina o quanto tive de lutar para ficar junto com ela e agora me acontece isso.
- Calma... Vamos dar um jeito! Você quer vir morar aqui por um tempo? Fica aqui o tempo necessário até você esfriar a cabeça e poder tomar as providências que precisa tomar.
- Mas Nana, eu sei o quanto você curte estar sozinha! É sacanagem mudar para cá, nem que seja por pouco tempo...
- Sacanagem é não ter calma prá pensar e também, você é minha melhor amiga e eu não vou ficar sossegada se você estiver por aí,de cabeça cheia de minhoca e com alguém te pressionando.
- Putz!Você é demais, né menina? Eu tenho pouca coisa prá trazer, tá?
- Sem grilos! Eu vou deixar uma chave com você e vou comunicar à portaria que você é uma parente do interior que vai ficar por aqui um tempo, tá "priminha"?
- Tá, "priminha"! Te adoro, viu?
- Eu também! Quer ficar hoje?
- Pô! Mas eu não trouxe nada!
- Ih! Minhas roupas te servem e tem mais uma cama aí! Relaxa! Fica que eu vou comprar umas coisas para a gente comer! Quer ir comigo?
- Quero!
Foi assim que Dani mudou para minha casa e começamos a compartilhar o nosso dia a dia. Acredito que foi uma das poucas vezes em minha vida toda que gostei de compartilhar meu espaço com alguém. Dani era extremamente organizada, ajudava em tudo na casa e também foi uma grande companheira de estudo nas matérias que eu sempre me enroscava , assim como eu a ajudava nas matérias de finanças que sempre foram meu forte.
Com ela eu aprendi muito sobre a vida já que ela tinha ultrapassado mais barreiras que eu e sempre cobrou muito de mim e , mesmo quando eu não gostava de algo que ela falava, ouvia com atenção e , muitas vezes, percebi que ela estava certa naquilo que dizia.Criamos uma intimidade gostosa e, como costumo dizer, as coisas foram acontecendo quase que naturalmente. Lembro-me bem de um dia em que estávamos assistindo televisão ela estava deitada no sofá.
- Ei, menina! Você está muito folgada! Deixa eu sentar nesse canto!
- Pode sentar, Nana!
- Claro que eu posso! - disse rindo - Agora, se você quiser, pode deitar aqui no meu colo.
- Oba! - disse, parecendo uma criança.
Deitou-se no meu colo e ficamos assistindo à um programa na TV. Quem me conhece, sabe que eu não consigo ficar parada, principalmente com as mãos (mal de italianos). Sem nem ao menos perceber, comecei a brincar com os cabelos da Daniela
.- Oh, Dani! Você tá muito relaxada com esse cabelo! Ele é tão bonito e você nem penteia direito! Está precisando de uma boa escova. Espera um pouco.
Levantei-me e fui ao banheiro buscar a escova. Sentei-a de costas para mim e comecei a pentear seus longos cabelos, desembaraçando-os e, aos poucos, fui deixando do jeito que cuidava o meu, apesar de serem curtos.- Eu adoro esse seu cabelo! - disse - Quem sabe eu tenho coragem de deixar tão comprido assim!
- Dá trabalho mas é bom! Eu gosto!
- Vira de frente prá mim. Deixa eu ver uma coisa.
Comecei a completar meu "serviço". Foi nesse momento que acendeu alguma coisa dentro de mim ao observar os lábios, o pescoço, o colo, os seios, enfim a ter um olhar diferente e inesperado em relação àquela amiga que já morava comigo.Os meus pensamentos me dominaram e eu já não sentia sequer a escova nas minhas mãos. Olhava fixamente em seus lábios e em uma vontade que me era absolutamente nova, ou não, que era latente em mim: beijá-la.
No entanto, como ela receberia tudo aquilo? Mesmo sabendo que dois meses haviam se passado de convivência, Patrícia era uma lembrança talvez incômoda e não queria reacendê-la.No entanto, parece que nada controlava meu desejo. Fiz um carinho na maçã do rosto e sorri, sendo retribuída naquele "gesto". Isso foi como uma senha, como uma aprovação (ou não): aproximamos nossas bocas e nos beijamos. Aquilo descortinou uma nova sensação, uma nova vontade, um novo carinho que, muitas vezes, me enchia de pudores mas em outras vezes, me atiçava mais e mais.Outro "bit" que se acendeu em meu cérebro. Cortei o beijo de repente, enrubesci e disse à Daniela.
- Dani... Desculpe! Foi sem querer...
Ela sorriu , abriu aquele riso maravilhoso.
- Não sei porque você está se desculpando, Nana. É um gesto de afeto como qualquer outro.
- Mas... - hesitei.
- Mas?
- Deixa para lá! Você tem razão.
- Gostei desse seu beijo, sinceramente. Foi um beijo tão afetuoso...
- Ah, é? - disse, rindo quase que pudicamente.
- Sim, é.
Aproximei-me novamente e voltei a beijá-la. Agora colávamos nossos corpos até que parecessem um só, com uma sutileza que não sugeria nada de mais, como de fato não era. As carícias se multiplicaram e se intensificaram sem que tivéssemos domínio do que estávamos fazendo, sem imaginar qualquer conseqüência, sem querer pensar o que quer que fosse.
- Dani... Me ensina como é fazer amor com uma outra mulher?
- Você quer, Nana?
- Quero! Muito!
- Então te ensino. Vamos para nosso quarto
.- Claro! Vamos!T
rancamos a porta, fechamos as janelas e as cortinas e fomos para o quarto. Novamente nos tocamos, recomeçamos nossos beijos e suavemente Daniela foi tomando conta da ação, começando a beijar meu pescoço com suavidade, fazendo com que, involuntariamente, gemidos escapassem,suaves como um pequeno uivo contido.Não sei se é relevante comparar as mulheres aos homens ou simplesmente constatar que somos diferentes mas o beijo de Daniela no meu pescoço continha algo de excepcionalmente maravilhoso, uma falta de pressa que me fazia antever que o orgasmo não se daria só no meu sexo mas em todo o meu corpo.Eu usava uma roupa de dormir feita de seda, como uma espécie de "quimono" sem absolutamente nada por baixo. Portanto, quando ela tirou o "cinto" e a parte de cima se abriu, o acesso estava livre aos meus seios cujos mamilos estavam eretos, denunciando toda a minha excitação.
- Ai , Dani! Que delícia! Suga, meu bem! Suga!
Ela me olhou ao mesmo tempo em que sugava meus seios e isso me deixava transtornada e logo percebendo que era uma forma totalmente nova, ao menos para mim, de se sentir desejada, sem pressa e sem uma genitalidade precoce. Daniela dedicou especial atenção aos meus seios fazendo com que sentisse a umidade em minhas partes íntimas literalmente brotar, me deixando pronta para o sexo.
Puxei-a pelos cabelos e beijei-a.
- Nana... Me deixa te dar prazer...
- Sim... Te deixo, linda! Me faz ter todo prazer do mundo!
Deitou-me na cama, desceu para minha barriga me fazendo sentir além de algumas cócegas, muito prazer. Aliás, as curtas risadas que dava ao sentir cócegas me fez sentir uma menina que aprende algo gostoso e prazeiroso.O caminho das minhas pernas foi percorrido devagar, com beijos e lambidas, na parte interna das coxas, descendo até os meus pés que foram beijados e reverenciados e, na volta, tirou minha calcinha, parte com os dentes, parte devagar, até que me deixasse totalmente nua.Abriu-me as pernas, lambeu meu cuzinho, penetrou-me com a língua e com os dedos, deu um novo significado aos gostos que senti mesmo não sendo a primeira vez que eu os sentia.
- Ai, Dani! Que loucura! - disse eu que até aquele momento apenas ouvia os elogios da minha amante e também os meus próprios gemidos
.- Calma, gatinha! O melhor está para vir!
Foi nesse momento que ela deslizou a língua em direção ao meu clitóris em meio aos pelos que anteriormente sobravam da minha depilação parcial e quando a ponta começou a mover-se em direções diferentes , para cima, para baixo, para a direita e para a esquerda, comecei a gemer cada vez mais intensa
- Ai que tesão , Dani! Nunca senti tanto tesão assim! Me chupa mais!
Ela apenas olhava, sem parar de me chupar e colocava um dedo dentro de mim, depois dois, o que me fazia enlouquecer mais ainda.Dá para imaginar que meu orgasmo não demorasse muito e veio, me fazendo empurrar a cabeça de Dani até a quase sufocação, sentindo as ondas e contrações do meu prazer expandirem-se no ar. Daniela continuou me chupando enquanto o meu orgasmo durava e foi eu que a trouxe para perto de mim, à tempo que ela notasse as lágrimas brotarem de meus olhos.
- Ai, Dani! Nunca gozei tão gostoso assim!
O riso maravilhoso brotou mais uma vez em sua face. Quis, de imediato, retribuir aquele orgasmo maravilhoso mas ela me tranqüilizou:
- Calma! Viva esse momento! Depois continuamos... Temos todo o tempo.
Realmente tivemos todo o tempo, aquele dia e muitos outros até que, em outro momento distante, nos separássemos. Até hoje mantenho contato com Daniela que mora longe, muito longe. Independentemente de qualquer coisa, o importante foi o carinho e ele é o maior e melhor presente que alguém pode dar ao outro.

22 julho 2006

Apenas por hoje

Apenas por hoje, me faça de sua escrava, me amarre, faça o que você quiser... Aproveite porque não é todo dia que se doma uma escorpiana.
Aliás, nunca se doma: apenas ela consente que assim seja. Um espírito, corpo e sexualidade livres jamais serão dominadas, por ninguém!

18 julho 2006

CARLOS

Em praticamente 30 anos de vida, o que me dei menos foi tempo para viver algo para mim, apesar de sido casada, ter vivido muito do que eu desejasse em termos pessoais mas ainda deixando uma lacuna muito grande no que, talvez, fosse o normal de uma mulher.
Quando paro para pensar nas pessoas que compuseram a minha vida,percebo que todas as relações foram muito superficiais e rápidas e que há um certo medo em criar relações consistentes e duradouras, sendo que as palavras "te amo" são as mais ameaçadoras para mim.
As razões são ao mesmo tempo simples e complexas: primeiramente a grande influência de minha mãe na minha vida, alguém que me ensinou ao modo dela a precedência da liberdade à qualquer outra coisa, inclusive relacionamentos que a tinham tornado muito infeliz, uma vida incompleta com meu pai, o abandono do trabalho que sempre lamentou. Em suma, criou-nos (a minha e à minha irmã) para sermos amplamente independentes de qualquer homem e ao contrário.
Desses poucos relacionamentos, um dos que mais me influenciou e do qual lembro até hoje, foi com um filho de alemães que conheci no trabalho, quando era estagiária e que, mais uma vez, deixei para trás dado à precedência que minha vida profissional tinha.
Chamava-se Carlos, era engenheiro e 20 anos mais velho do que eu. Na época eu tinha 19 e ele 39, sendo que ele era engenheiro e eu trabalhava na área de custos industriais, em uma firma de origem italiana.
Na época eu tinha um rosto de menina (o que eu era na verdade) mas tinha os cabelos curtos, estilo Louise Brooks, a pele claríssima (na época detestava sol) e, se não era magra, podia dizer que era "mingnon", Já Carlos era loiro, olhos claros, separado, dois filhos, um certo olhar carente e ao mesmo tempo maroto, que me deixava muito mas muito atraída, mesmo!
No entanto eu sabia bem onde estava, em que solo pisava e que aquela parecia ser a oportunidade que sempre pedi à Deus, portanto, mantinha a compostura, fazia de desentendida nas investidas de Carlos que devo confessar, eram sutis e elegantes.
Eu tinha também alguns rompantes de uma certa ingenuidade (se assim pode-se dizer) pelo fato que ele poderia ser perfeitamente meu pai (com alguma precocidade, é claro) mas parece que se o tal de "destino" de fato existe, ele não se importa muito com isso.
Um ano mais tarde, quando fui efetivada, participamos do mesmo grupo de trabalho que tinha por objetivo apresentar propostas para redução de custos em algumas linhas que apresentavam grave déficit. Nossas visões completavam-se: ele, um engenheiro com muita clareza em processos e eu, cada vez mais, uma gestora implacável com desperdícios e pontos de potenciais melhorias.
Trabalhávamos seguidamente juntos mas ficar no escritório até tarde não era uma das tarefas mais agradáveis e marcamos algumas reuniões em nossas casas para terminar o trabalho em um ambiente mais agradável.
- Carlos, vamos fechar nosso trabalho amanhã à noite? - perguntei ao final de uma quinta-feira - Não gostaria de passar o final de semana trabalhando.
- Nem eu, Ana. Aliás, eu terei um fim de semana de folga, quero aproveitar.
-Então vamos fazer o seguinte: podemos nos reunir em minha casa amanhã à noite? Acabamos o trabalho e teremos o final de semana livre, até que enfim.
- Pode ser, está marcado. Que horas?
- Sete e meia. O tempo para a gente tomar um banho e nos reunirmos. Eu providencio um lanche para a gente.
- Combinado! Amanhã as sete e meia.
Saíamos do trabalho ás cinco e mesmo morando na cidade de São Paulo, poderíamos chegar às nossas casas em menos de uma hora e , na verdade, nem a minha casa e nem a casa de Carlos era distante uma da outra.
Providenciei um lanche rápido, dispensei a empregada e juntei o material que utilizaríamos naquele trabalho, além do computador ligado e já preparado para uso.
Carlos foi profundamente pontual, algo que fazia parte da personalidade dele e algo que me agradava muito. A primeira coisa que ele observou, foi a forma descontraída que eu estava vestida, minha roupa preferida de ficar em casa, calça jeans e camiseta de algodão, uma T-Shirt, bem básica.
- Olha, Ana... É a primeira vez que eu te vejo tão casual como hoje. Você sempre de salto e roupa social ! Você fica muito bem , informal.
Ri. Carlos nem parecia filho de alemães, na verdade, lembrou-me bem os italianos e descendentes com os quais eu sempre convivera. Não posso negar, aqueles elogios me faziam muito bem, sem dúvida alguma.
- Obrigada, Carlos. Você é muito gentil. Vamos ao trabalho?
- Claro! - disse - Vamos consolidar as planilhas?
Aquilo foi o pontapé inicial para três horas de trabalho mas que , finalmente, nos permitiu fazer o fecho, consolidar as recomendações e praticamente deixar pronto o relatório final que seria apresentando ao grupo de trabalho para em seguida ser enviado à diretoria.
- Menina, estou moído!
- Nem diga! Eu também estou cansada... Temos que comemorar! Você gosta de vinhos?
Adoro!
- Então vai gostar desse aqui. A última vez que meus pais estiveram na Itália, me trouxeram uma garrafa de Prosecco. Aliás, tive de ajoelhar aos pés deles para que eles me trouxessem umas duas garrafas de vinho. Nossa!!! Que bronca!
- Oras, por que?
- Você nem imagina? Será que eles iriam deixar a menininha deles, abusar de bebida?
Carlos riu.
- Pois é, Carlos. Eu tenho 20 anos e sou tratada como uma menina de quinze.
Nada como um bom espumante para fechar uma noite de trabalho. Começamos a beber e a conversar sobre nossas vidas, sendo que progressivamente a bebida nos deixava cada vez mais à vontade para não apenas falar, como confidenciar coisas da vida, de forma cada vez mais íntima.
- Nem perguntei se você tinha planos prá hoje à noite, né Carlos?
- Não, eu não tinha! - disse rindo - Como te disse, hoje estou em férias, totalmente sozinho.
- Você não tem namorada?
- Não! Depois que me separei , me concedi algum tempo sozinho. Faz bem sabia?
- Sei sim, moro sozinha desde os 17 quando vim estudar. No começo foi difícil mas agora não abro mão por nada, mas nada mesmo!
- Huuum! Que decidida. Nem por alguém?
- Não sei. Por enquanto esse alguém não pintou na minha vida.
O tempo foi passando e quando abri a segunda garrafa, por incrível que pareça, estava um tanto alta com uma bebida tão doce e fraca. Essa foi, de alguma forma, uma forma que encontrei para dar vazão aos desejos que eu tinha em relação à Carlos. Já não parecia um bicho do mato, como antes e aceitava seus comentários elogiosos e até galanteadores.
Você sabe que eu te considero um mistério, Ana?
- Mistério? - ri com vontade - Escorpianas são misteriosas mesmo! Nisso você tem absoluta razão.
- E dizem que quentes também... - disse olhando diretamente nos meus olhos.
- E quentes também... Você sabe muito das escorpianas mesmo, hein?
- Nem tanto... Isso é só informação, não é vivência.
- Informação... Huuum... Só isso não basta, né?
- Não!
Nem sei se sem perceber, ou talvez até percebendo, nos aproximamos muito um do outro. Eu sempre fui muito decepcionada por minha irmã e minha mãe terem olhos verdes e eu ter puxado meu pai e ter olhos castanhos, portanto, pessoas de olhos claros, verdes ou azuis, sempre exerceram um poder magnético em mim. Fui chegando cada vez mais perto de Carlos e não resisti aos lábios e aqueles olhos.Só sei que devo ter dado a maior bandeira porque tenho certeza que os bicos dos meus seios estavam visíveis sob a camiseta já que , em casa, jamais uso sutiã.
Quando chegamos um perto do outro, beijá-lo foi quase que um gesto natural. Ele colou meu corpo no dele e nos explorávamos com a mão, ele beijava minha boca de uma forma tão forte e intensa que eu pensei que iria perder o fôlego. No entanto, era exatamente assim que eu queria, fazia tempo que eu estava sozinha, sem ninguém (isso será assunto de um outro post), e as demonstrações de desejo eram um combustível para incendiar minha vida.
Quando ele interrompeu o beijo, por um segundo, olhei para ele e disse:
- Que loucura!
- Loucura, porquê?
- Eu nunca imaginava... que você tivesse algum desejo por mim.
- Sim, eu tenho. Aliás, eu sempre tive e você sabe disso.
- Sei? Não sei não. - disse rindo.
- Claro que sabe! Eu tenho certeza que você sabe!
- Presunçoso! Mas tudo o que eu quero hoje é isso, sabia?
- Isso o que?
- Saciar seu desejo por mim.
Na verdade, eu estava com muita vontade de fazer sexo com aquele homem e ele logo percebeu. Começou beijando meu pescoço, com sucções suaves, a mão percorrendo as minhas costas, levantando bem devagar a minha camiseta, tocando-me na altura das costas, massageando firmemente, com as mãos macias mas grandes daquele homem maravilhoso.
Aproximei-me do seu ouvido e disse:
- Tire minha camiseta! Venha... Sugue meus seios!
Ele retirou, suavemente, deixando-me totalmente sem nada da cintura para cima. Só agora, eu me tocava que estávamos na sala e não no quarto e, o pior, com a janela aberta.
- Seu doido! A janela está aberta. Pegue o vinho e traga para o quarto com nossas taças.
Ele rapidamente reuniu tudo e levou para o quarto e continuou de onde havia parado. Só tive de pedir para que ele sugasse um pouco devagar e sem tanta pressão mas no mais ele foi maravilhoso. Estava ficando totalmente molhada e tão cheia de tesão que não resisti mais, também tinha de tomar a iniciativa.
Pedi para que ele se sentasse em uma confortável poltrona que eu havia instalado em meu quarto. De pé , em cima da cama, comecei a rebolar, olhando provocativamente para ele, empinando meu bumbum que, não sendo tão grande como eu mesma gostaria que fossem, eram médios e firmes.
Desabotoei a calça, abaixei lentamente até as coxas e depois, deixei com que ela deslizasse pelas minhas pernas e joguei-as em cima dele que riu e ajeitou-a na cadeira.
Estendi meu pé até ele e foi nesse momento que ele me provou que a minha noite seria inesquecível: não só segurou gentilmente meus pés, como aplicou beijos suaves nele. Como amo isso!!! Poucas pessoas na minha vida me fizeram essa carícia, quase homenagem!
Só por isso, aproximei-me dele, abri a camisa que vestia e depois de beijá-lo na boca, comecei a beijá-lo no peito, a barriga e abri a calça, masturbando-o levemente sobre a cueca.
- Ai , Ana! Que loucura!!!
- Loucura, total, total! Te quero! - disse,entre beijos e ajudando-o a livrar do resto da roupa. Quando retirei a cueca, o pau ereto de Carlos projetou-se em minha direção. Levei-o à boca e comecei a chupá-lo, colocando-o na boca quase que totalmente, deslizando também pela extensão, aproveitando cada centímetro e também os gemidos cheios de tesão que aquele homem emitia.
- Ai , Ana! Que delícia! Chupa gostoso, minha potranquinha!
- Chupo, meu tesão! Chupo bem gostoso, como você quer. Fica em pé!
Ele ficou e ajoelhei-me frente à ele e quando fiz isso, ele enfiou o pau todo na minha boca e segurou meus cabelos, encarregando-se de ditar o ritmo que desejava que eu desenvolvesse. Isso me permitiu, ainda que precariamente, afastar a calcinha e começar uma pequena masturbação, detalhe que não passou desapercebido àquele homem maravilhoso. Tomou-me pela mão, deitou-me na cama e tirou minha calcinha.
- Relaxa , menina! Quero te chupar todinha.
- Isso! Me chupa que eu simplesmente amo!!!
Colocou minhas pernas sobre seus ombros e começou a me explorar, do cuzinho ao grelinho inchado, penetrando-me com a língua! Nossa! Como fiquei totalmente maluca! Fazia tanto temp que ninguém fazia isso comigo que não demorou muito e eu gozei na boca daquele homem maravilhoso. Ele deve ter ficado surpreso pelo pouco tempo que levou para o meu orgasmo que fez com que meu corpo se agitasse como percorrido por uma onda e me fizesse arfar com intensidade.
Ao levantar-se, vi que seu pau estava ereto e queria-o dentro de mim. Mal me recuperei, disse que o queria e ele permitiu que eu colocasse uma camisinha com a boca e em seguida me penetrou com força.
- Me fode meu garanhão! Come tua potranquinha! Vêm!
Em resposta, penetrou-me mais fundo ainda e, beijando-me, falava coisas maravilhosas em meus ouvidos, acendendo meu fogo de fêmea,fazendo as chamas que me invadiam aflorassem em minha pele e aquecessem tanto a ele quanto a mim.
- Ai, Ana! Que tesão que eu sinto por você!
- Ai que delícia, meu querido! Fala que você me quer, gostoso!
- Te quero! Te quero muito! Sempre te quis!
- Ai, como você é gostoso! Meu tesão! Te quero muito! Me fode! - disse quase gritando, gemendo alto.
- Sente meu pau! Te fodendo toda!
- Isso meu gostoso! Que pau delicioso! Você fode muito bem!!
- Ai , querida! Vou gozar!
- Tira de dentro de mim! Quero que você goze nos meus peitos!
Ele retirou, masturbei-o um pouco, passei a língua no pau, sentindo meus próprios sumos que o envolviam. Senti as pequenas vibrações que denunciavam o gozo iminente e dirigi o primeiro jato aos meus seios que ficaram envolvidos por esperma abundante.
Trouxe meu amante para perto de mim e ficamos nos beijando por algum tempo.
- Você deixou o seu carro na minha outra vaga? - perguntei.
- Sim, porque?
- Porque quero que você fique comigo hoje o resto da noite.Ele sorriu, lindamente, concordando em ficar. Ficou aquele dia e mais dois anos até que em mais uma decisão difícil, parti para trabalhar na Itália por um ano e meio e acabamos por nos separar. Dificilmente a paixão resiste à distância mas me iludi que isso seria possível. No entanto, apesar de não estar mais comigo, Carlos é uma presença importante na minha vida e será para sempre.