29 julho 2006

Curiosidade

Um menino curioso espicha os olhos, primeiramente em mim e depois na tela onde escrevo. No cyber que está com pouca gente, sinto nos seus olhos e na sua atividade inquieta uma vontade imensa de saber quais são minhas "memórias eróticas".
Que tolo! Se tivesse perguntado, poderia ter lido todas elas e todas as que virão. No entanto, saiu sem dizer nada e eu ri discretamente de sua tolice.
O que mais me espanta é a capacidade das pessoas de manterem suas curiosidades insatisfeitas. Será que ele também é assim na cama?

Final de semana de chuva

A chuva cai lá fora e eu tenho uma necessidade incrível de alguém do meu lado para que eu possa estar abraçada, fazendo amor , sentindo o calor de um corpo e de uma alma querida ao meu alcance.
A minha mente voa em milhares de sonhos e fantasias e, quando acordo, não há você que eu tanto queria. A respiração volta ao normal e espero o dia que tudo isso me proporcionará uma noite farta e cheia de emoções.

28 julho 2006

O que pensa a dona desse "blog": entrevista com Nana

Eu queria mandar um beijinho muito carinhoso para um novo amigo, o Marcos, que me enviou um esboço de entrevista ao qual acrescentei algumas coisas, cortei outras (Marcos, não seja tão indiscreto, tá? Hehehehehe) e agora publico aqui no meu "blog". Se você também tem curiosidades, vontade de entrar em contato, não pense duas vezes, mande um e-mail ou deixe um recadinho.
Beijos da Nana!

Quem é você Nana?
Sou Nana, como minha irmã me chamou desde a infância e continua até hoje! (risos) Meu nome é Ana Lúcia, sou paulista do interior, 30 anos, administradora de empresas e controller de uma empresa multinacional. Escorpiana do primeiro decanato, nascida no dia 29 de outubro de 1975, as 23 horas e 30 minutos. Estou realizando meu grande sonho de me graduar em Letras o que faz que meu dia comece as 6 e termine depois da meia-noite.

Quais são as principais características de sua personalidade?
Sou uma pessoa que procura ser amiga de todos, apesar de saber muito bem perceber as intenções das pessoas e o que elas pensam. Acredito que seja uma virtude eu conseguir me colocar na pele das pessoas, entender suas motivações mais profundas, o que as leva a tomar certas decisões o que me permite aceitar ou não o resultado delas. Sou leal, extremamente leal mesmo, portanto, sinto-me confortável na posição de exigir lealdade de quem está no meu círculo de amizades. Sou extremamente discreta, não gosto de invasão de privacidade e é por isso que moro quase sozinha já que minha irmã mora comigo mas , como passa quase todo dia fora , não me atrapalha e eu não a atrapalho...rs...

Como é a Nana profissional?
Bem, a Nana profissional (gostei da expressão) é uma pessoa dedicada e comprometida (além dos jargões, tá?). Detesto ser repreendida por omissão ou erros, na verdade sou pouco tolerante à eles, exijo o máximo da minha equipe porque sei que eles podem sempre fazer mais e de forma competente e os defendo com unhas e dentes.
Para pertencer à minha equipe, tem de trabalhar duro já que, como viajo muito, tenho de confiar na minha retaguarda e saber que os dados que encontrarei para tomada de decisão são os mais corretos e atualizados. Nisso estou tranqüila.

Gosta de música, literatura? Diga sobre seus gostos
Amo ler!! Estou terminando de ler “Orlando” da Virgínia Wolff e só não leio mais porque falta tempo. Quanto a música, o meu pai era músico amador e ele me estimulou muito para aprender. Escolhi o contrabaixo mas essa foi uma das paixões que abandonei. Sou “roqueira” (risos) mas gosto de jazz, blues e muita mas muita música brasileira! No exterior é que a gente vê o quanto somos famosos por nossa música!


O seu modo de vestir, como é?
Vamos dividir as “esferas”: enquanto estou trabalhando o vestuário é extremamente formal, com modelos discretos sempre em cores mais variando do creme ao preto. Não gosto de maquilagem, portanto uso muito pouco , sem exageros mas batom não pode faltar, tenho uma coleção deles. No dia a dia, sempre que fico em casa, sou extremamente “casual”: gosto de vestidos indianos (hippies), sandálias, calças jeans contanto que modelem bem meu corpo e agora no frio, botas que além de serem confortáveis, são um fetiche e tanto (risos). Tenho 6 pares de botas, sendo que 2 pares eu trouxe de minhas viagens ao exterior e são as minhas favoritas. Não faço questão de “griffes” mas previlegio as roupas que me fazem sentir confortável e bonita. Em casa, adoro andar descalça (quando o tempo permite), usar shorts e camisetas, portanto, adoro o verão e não gosto tanto assim do inverno.

Gosta de viajar?
Bem, quem me conhece sabe que se eu ganhasse por milhagem voada, estaria bem melhor de vida! Hehehehe... Meu trabalho exige viagens mas também fiz algumas viagens de férias que gostei muito e que são de excelente recordação.

Quais são seus locais favoritos?
No Brasil, o nordeste é tudo de bom!!! Praticamente já visitei toda a região, faltando pouco, o que vou fazer tão logo possa. Tenho uma atração especial pelo Norte do Brasil, Amazonas em especial. Tenho amigos e amigas que já me convidaram e podem deixar, logo que puder, vou sim. No exterior, como sou descendente de italianos e tenho parentes lá, fui algumas vezes, assim como uma viagem de treinamento quando trabalhava em uma empresa italiana que encerrou suas atividades no Brasil (infelizmente) e, numa delas eu conheci meu ex-marido...rs... Também estive na Espanha, França, Inglaterra e planejo uma visita à República Tcheca, Polônia, Hungria e Rússia, além da Grécia que é um sonho de criança.

Você escreve um "blog" de caráter erótico. Você não tem medo de expor sua intimidade tanto assim?
Bem, por incrível que pareça, me preservo muito mesmo narrando fatos tão pessoais nesse "blog". O que eu permito que as pessoas saibam é uma fração do que penso, sinto, vivo ou vivi. Existem pessoas que jamais saberão mais de mim do que está escrito aqui e não me importo, sinceramente, com o julgamento façam do que lêem ou do que pensem que sou. Não coloco barreiras no meu pensamento, no meu desejo e na minha vontade. Aceitem ou não, esse é o pacote completo, fechado e não passível de alterações.

Qual é o limite entre erotismo e pornografia?
A margem é estreitíssima, tenho de reconhecer. Erotismo tem, ao meu ver, mais a ver com as sensações, com as intenções, é algo mais cerebral e menos genital. Já a pornografia é o ato em si, a genitalidade. É óbvio que os contos eróticos tem seu trecho genital (risos) mas ele não pode ser o centro da trama, tem de ser apenas um tempero.


Qual a sua opinião sobre o homossexualismo?
É uma das diversas opções da vida não apenas sexual mas principalmente afetiva. Afeto não tem sexo, assim como o amor e o desejo. O que deve existir entre as pessoas, independentemente das suas opções de vida é o respeito e a aceitação. Tenho a alegria de ter vários amigos e amigas homossexuais que tem se mostrado dignas da minha amizade e do meu maior carinho e respeito.

Com que idade você perdeu a virgindade?
Com 16 anos, com um amigo de colégio em um acampamento. No entanto, vou ser sincera, foi menos do que eu esperei (risos) e não dou tanta importância para o fato. Era inexperiente e poderia ter esperado um pouco mais e vivido algo com mais intensidade mas as coisas acontecem quando tem de acontecer, então está bem.

Você tem medo de AIDS? Como se previne?
Eu tive a infelicidade de perder perder dois amigos, usuários de drogas, com AIDS. Olha, primeiramente, eu não uso drogas, acho uma perda de energia e tempo, não leva à nada. Depois, sempre que tenho uma relação sexual, peço para meu companheiro usar camisinha masculina ou eu uso a feminina, apesar de preferir que ele use a masculina que é menos desconfortável. Fico arrepiada quando ouço mulheres dizerem que dispensam a camisinha com namorados e maridos e, pior, quando os sujeitos dizem que fazer sexo sem camisinha é prova de confiança e amor. Ao contrário: quem ama se cuida , cuida do parceiro e é bom lembrar que a camisinha não previne só de AIDS como de outras contaminações que podem causar danos irreparáveis às pessoas.

Qual é o papel do sexo na sua vida?
É como o papel de muitas outras coisas, algo que compõe a vida. É, ou deveria ser, o espaço da afetividade, não necessariamente do amor mas da afetividade, do prazer e da responsabilidade. Temos de sair melhores depois de fazer sexo, satisfeitos e interessados no bem estar alheio.

Tem time de futebol? Qual é?
Na verdade tenho duas paixões futebolísticas mas não estou acompanhando: o Corinthians e o Grêmio. Só sei que o Corinthians está em último... Vixe!

Tem namorado?
Namorado? Não! Aliás, dei um tempo para essa coisa chamada “relacionamento”. Prometo voltar “ao mercado” mas não tão cedo. Meu coração está de férias.

A palavra é sua, Nana!
Oba! Bem, eu achei super interessante a sua idéia de me perguntar essas coisas. Quer saber? Vou publicar no meu blog, fique atento. Espero que esse espaço do “Memórias...” não seja apenas um espaço erótico mas de troca de idéias. Escrevo por que gosto, escrevo sobre erotismo porque acho interessante mas estou aberta para receber o “feedback” de cada leitor. Não sou profissional de jornalismo, psicologia ou de qualquer outra coisa mas acho que posso contribuir para “levantar a lebre” sobre muito do que rola e observo no meu dia a dia. Um beijão querido, obrigada pelas perguntas! Até mais!

26 julho 2006

DANIELA

Se sou uma mulher , antes sou um ser humano que aprendeu através da vida que alguns sentimentos provavelmente não tem a ver com o gênero, tem a ver com as pessoas, aquelas à quem dedicamos momentos de nossa vida e acabamos por sentir aquilo que muitas vezes fomos ensinadas a reprimir de alguma forma.
Quantas de nós, mesmos não tão velhas e mais jovens, não fomos ensinadas a pensar que atração por pessoas do mesmo gênero é uma coisa vergonhosa, indigna, mesmo que expresse um carinho que transcende ao simples contato genital?Assim foi eu com Daniela e uma experiência que abriu portas para que eu me tornasse, se não uma pessoa liberal, ao menos alguém menos culpada por expressar seus pontos de vista, seus desejos e suas vontades mesmo que para isso, houvesse que trilhar um longo e duro caminho, cheio de desilusões, tristezas mas também de alegrias e vitórias.
Com Daniela, a primeira mulher que me apaixonei, foi algo que parece inventado, parece fantasioso demais para ser verdade. Como já disse, vim precoce para São Paulo, saída de casa com 17 anos para estudar e viver, até certo ponto, confortável mas simplesmente, sem tantos luxos. O único que me era permitido era morar sozinha, o que para mim e meu gênio dominante, era uma boa medida.
Daniela, ou Dani como eu a chamava, era uma colega de classe mas que morava em São Paulo à mais tempo. Eu dificilmente poderia encontrar uma amiga melhor: sempre pronta à ajudar, sempre disponível para qualquer coisa, mesmo que fosse uma balada ou então, confidências trocadas conforme a intimidade foi aumentando.Em um desses momentos de mútuas confidências, ela me disse, hesitante, que sofria alguns problemas com sua preferência sexual já que era lésbica e eu era uma das pouquíssimas pessoas a quem ela revelava isso. Disse-me que esperava que eu não me afastasse dela por isso.
- Claro que não, Dani! O que você faz da sua vida íntima não me interessa, eu não julgo, fique sossegada! Você é minha melhor amiga e eu te apoio em tudo o que você quiser fazer, pode ter certeza.
Ela sorriu e devo dizer que o sorriso maravilhoso dela era o que ela tinha de mais bonito, apesar de ser uma menina linda, morena, olhos castanhos, um corpo bem formado. O que o sorriso dela acrescentava era uma luminosidade atraente que simplesmente fazia com que fosse popular e querida por toda a turma.
O meu dia era corrido, o que fazia com que nem sempre eu e Dani tivéssemos um contato que extrapolasse o ambiente da faculdade já que nos primeiros anos eu fugia como um bicho do mato para o interior (hoje fujo mas por gostar mais de lá mesmo) ou ficava na "neura" de trabalhos escolares e me enfurnava em casa.
Apenas conheci a namorada de Daniela um dia que convidei-as para jantar lá em casa, para que elas conhecessem a minha tal "habilidade" em culinária italiana.Patrícia também era uma pessoa interessante mas não tinha a mesma irradiação de Daniela, parecia uma pessoa mais, como dizer, controladora,ciumenta, algo que se confirmou mais tarde
.Eu já estava estagiando quando , voltando do trabalho, recebi um telefonema: era Daniela.
- Oi, Nana... Você está ocupada agora?
- Oi, Dani! O que aconteceu? Parece que você está chorando?
- Ai, Nana! Eu preciso falar com alguém!
- Vem prá cá, Dani! Eu acabei de chegar do estágio mas até você chegar eu já vou estar de banho tomado. De qualquer forma eu vou deixar a porta aberta, tá?
- Ai! Obrigada, tá? Desculpa...
- Para de bobeira... Não tem nada o que desculpar. Te espero!
- Beijo! Tchau!
- Beijo! Tchau!
Intuitivamente eu sabia o que havia acontecido, já que eu estava sentindo que o relacionamento entre Patrícia e Daniela estava se arrastando e o rompimento se configurava.Houve tempo para que eu tomasse banho e me arrumasse antes que Daniela chegasse. Ela, como sempre delicada, tocou a campainha
. - Entra, Dani! Tá aberta! Eu estou aqui no quarto.
Daniela largou a bolsa no sofá e entrou no quarto em prantos. Imediatamente eu a abracei e sem falar nada, a acolhi. Quando mais calma, perguntei o que havia acontecido.
- Acabou, Nana! A Patrícia rompeu comigo.
Era exatamente o que eu havia pensado e para ela havia um complicador: Daniela dividia o apartamento com Patrícia o que exigia que ela corresse atrás de muitas coisas para rearranjar a vida.
- Oh, Dani! Vocês vivem brigando. Será que não tem jeito dessa vez?
- Não , Nana! Agora acabou mesmo... Estou arrasada! Você nem imagina o quanto tive de lutar para ficar junto com ela e agora me acontece isso.
- Calma... Vamos dar um jeito! Você quer vir morar aqui por um tempo? Fica aqui o tempo necessário até você esfriar a cabeça e poder tomar as providências que precisa tomar.
- Mas Nana, eu sei o quanto você curte estar sozinha! É sacanagem mudar para cá, nem que seja por pouco tempo...
- Sacanagem é não ter calma prá pensar e também, você é minha melhor amiga e eu não vou ficar sossegada se você estiver por aí,de cabeça cheia de minhoca e com alguém te pressionando.
- Putz!Você é demais, né menina? Eu tenho pouca coisa prá trazer, tá?
- Sem grilos! Eu vou deixar uma chave com você e vou comunicar à portaria que você é uma parente do interior que vai ficar por aqui um tempo, tá "priminha"?
- Tá, "priminha"! Te adoro, viu?
- Eu também! Quer ficar hoje?
- Pô! Mas eu não trouxe nada!
- Ih! Minhas roupas te servem e tem mais uma cama aí! Relaxa! Fica que eu vou comprar umas coisas para a gente comer! Quer ir comigo?
- Quero!
Foi assim que Dani mudou para minha casa e começamos a compartilhar o nosso dia a dia. Acredito que foi uma das poucas vezes em minha vida toda que gostei de compartilhar meu espaço com alguém. Dani era extremamente organizada, ajudava em tudo na casa e também foi uma grande companheira de estudo nas matérias que eu sempre me enroscava , assim como eu a ajudava nas matérias de finanças que sempre foram meu forte.
Com ela eu aprendi muito sobre a vida já que ela tinha ultrapassado mais barreiras que eu e sempre cobrou muito de mim e , mesmo quando eu não gostava de algo que ela falava, ouvia com atenção e , muitas vezes, percebi que ela estava certa naquilo que dizia.Criamos uma intimidade gostosa e, como costumo dizer, as coisas foram acontecendo quase que naturalmente. Lembro-me bem de um dia em que estávamos assistindo televisão ela estava deitada no sofá.
- Ei, menina! Você está muito folgada! Deixa eu sentar nesse canto!
- Pode sentar, Nana!
- Claro que eu posso! - disse rindo - Agora, se você quiser, pode deitar aqui no meu colo.
- Oba! - disse, parecendo uma criança.
Deitou-se no meu colo e ficamos assistindo à um programa na TV. Quem me conhece, sabe que eu não consigo ficar parada, principalmente com as mãos (mal de italianos). Sem nem ao menos perceber, comecei a brincar com os cabelos da Daniela
.- Oh, Dani! Você tá muito relaxada com esse cabelo! Ele é tão bonito e você nem penteia direito! Está precisando de uma boa escova. Espera um pouco.
Levantei-me e fui ao banheiro buscar a escova. Sentei-a de costas para mim e comecei a pentear seus longos cabelos, desembaraçando-os e, aos poucos, fui deixando do jeito que cuidava o meu, apesar de serem curtos.- Eu adoro esse seu cabelo! - disse - Quem sabe eu tenho coragem de deixar tão comprido assim!
- Dá trabalho mas é bom! Eu gosto!
- Vira de frente prá mim. Deixa eu ver uma coisa.
Comecei a completar meu "serviço". Foi nesse momento que acendeu alguma coisa dentro de mim ao observar os lábios, o pescoço, o colo, os seios, enfim a ter um olhar diferente e inesperado em relação àquela amiga que já morava comigo.Os meus pensamentos me dominaram e eu já não sentia sequer a escova nas minhas mãos. Olhava fixamente em seus lábios e em uma vontade que me era absolutamente nova, ou não, que era latente em mim: beijá-la.
No entanto, como ela receberia tudo aquilo? Mesmo sabendo que dois meses haviam se passado de convivência, Patrícia era uma lembrança talvez incômoda e não queria reacendê-la.No entanto, parece que nada controlava meu desejo. Fiz um carinho na maçã do rosto e sorri, sendo retribuída naquele "gesto". Isso foi como uma senha, como uma aprovação (ou não): aproximamos nossas bocas e nos beijamos. Aquilo descortinou uma nova sensação, uma nova vontade, um novo carinho que, muitas vezes, me enchia de pudores mas em outras vezes, me atiçava mais e mais.Outro "bit" que se acendeu em meu cérebro. Cortei o beijo de repente, enrubesci e disse à Daniela.
- Dani... Desculpe! Foi sem querer...
Ela sorriu , abriu aquele riso maravilhoso.
- Não sei porque você está se desculpando, Nana. É um gesto de afeto como qualquer outro.
- Mas... - hesitei.
- Mas?
- Deixa para lá! Você tem razão.
- Gostei desse seu beijo, sinceramente. Foi um beijo tão afetuoso...
- Ah, é? - disse, rindo quase que pudicamente.
- Sim, é.
Aproximei-me novamente e voltei a beijá-la. Agora colávamos nossos corpos até que parecessem um só, com uma sutileza que não sugeria nada de mais, como de fato não era. As carícias se multiplicaram e se intensificaram sem que tivéssemos domínio do que estávamos fazendo, sem imaginar qualquer conseqüência, sem querer pensar o que quer que fosse.
- Dani... Me ensina como é fazer amor com uma outra mulher?
- Você quer, Nana?
- Quero! Muito!
- Então te ensino. Vamos para nosso quarto
.- Claro! Vamos!T
rancamos a porta, fechamos as janelas e as cortinas e fomos para o quarto. Novamente nos tocamos, recomeçamos nossos beijos e suavemente Daniela foi tomando conta da ação, começando a beijar meu pescoço com suavidade, fazendo com que, involuntariamente, gemidos escapassem,suaves como um pequeno uivo contido.Não sei se é relevante comparar as mulheres aos homens ou simplesmente constatar que somos diferentes mas o beijo de Daniela no meu pescoço continha algo de excepcionalmente maravilhoso, uma falta de pressa que me fazia antever que o orgasmo não se daria só no meu sexo mas em todo o meu corpo.Eu usava uma roupa de dormir feita de seda, como uma espécie de "quimono" sem absolutamente nada por baixo. Portanto, quando ela tirou o "cinto" e a parte de cima se abriu, o acesso estava livre aos meus seios cujos mamilos estavam eretos, denunciando toda a minha excitação.
- Ai , Dani! Que delícia! Suga, meu bem! Suga!
Ela me olhou ao mesmo tempo em que sugava meus seios e isso me deixava transtornada e logo percebendo que era uma forma totalmente nova, ao menos para mim, de se sentir desejada, sem pressa e sem uma genitalidade precoce. Daniela dedicou especial atenção aos meus seios fazendo com que sentisse a umidade em minhas partes íntimas literalmente brotar, me deixando pronta para o sexo.
Puxei-a pelos cabelos e beijei-a.
- Nana... Me deixa te dar prazer...
- Sim... Te deixo, linda! Me faz ter todo prazer do mundo!
Deitou-me na cama, desceu para minha barriga me fazendo sentir além de algumas cócegas, muito prazer. Aliás, as curtas risadas que dava ao sentir cócegas me fez sentir uma menina que aprende algo gostoso e prazeiroso.O caminho das minhas pernas foi percorrido devagar, com beijos e lambidas, na parte interna das coxas, descendo até os meus pés que foram beijados e reverenciados e, na volta, tirou minha calcinha, parte com os dentes, parte devagar, até que me deixasse totalmente nua.Abriu-me as pernas, lambeu meu cuzinho, penetrou-me com a língua e com os dedos, deu um novo significado aos gostos que senti mesmo não sendo a primeira vez que eu os sentia.
- Ai, Dani! Que loucura! - disse eu que até aquele momento apenas ouvia os elogios da minha amante e também os meus próprios gemidos
.- Calma, gatinha! O melhor está para vir!
Foi nesse momento que ela deslizou a língua em direção ao meu clitóris em meio aos pelos que anteriormente sobravam da minha depilação parcial e quando a ponta começou a mover-se em direções diferentes , para cima, para baixo, para a direita e para a esquerda, comecei a gemer cada vez mais intensa
- Ai que tesão , Dani! Nunca senti tanto tesão assim! Me chupa mais!
Ela apenas olhava, sem parar de me chupar e colocava um dedo dentro de mim, depois dois, o que me fazia enlouquecer mais ainda.Dá para imaginar que meu orgasmo não demorasse muito e veio, me fazendo empurrar a cabeça de Dani até a quase sufocação, sentindo as ondas e contrações do meu prazer expandirem-se no ar. Daniela continuou me chupando enquanto o meu orgasmo durava e foi eu que a trouxe para perto de mim, à tempo que ela notasse as lágrimas brotarem de meus olhos.
- Ai, Dani! Nunca gozei tão gostoso assim!
O riso maravilhoso brotou mais uma vez em sua face. Quis, de imediato, retribuir aquele orgasmo maravilhoso mas ela me tranqüilizou:
- Calma! Viva esse momento! Depois continuamos... Temos todo o tempo.
Realmente tivemos todo o tempo, aquele dia e muitos outros até que, em outro momento distante, nos separássemos. Até hoje mantenho contato com Daniela que mora longe, muito longe. Independentemente de qualquer coisa, o importante foi o carinho e ele é o maior e melhor presente que alguém pode dar ao outro.

22 julho 2006

Apenas por hoje

Apenas por hoje, me faça de sua escrava, me amarre, faça o que você quiser... Aproveite porque não é todo dia que se doma uma escorpiana.
Aliás, nunca se doma: apenas ela consente que assim seja. Um espírito, corpo e sexualidade livres jamais serão dominadas, por ninguém!

18 julho 2006

CARLOS

Em praticamente 30 anos de vida, o que me dei menos foi tempo para viver algo para mim, apesar de sido casada, ter vivido muito do que eu desejasse em termos pessoais mas ainda deixando uma lacuna muito grande no que, talvez, fosse o normal de uma mulher.
Quando paro para pensar nas pessoas que compuseram a minha vida,percebo que todas as relações foram muito superficiais e rápidas e que há um certo medo em criar relações consistentes e duradouras, sendo que as palavras "te amo" são as mais ameaçadoras para mim.
As razões são ao mesmo tempo simples e complexas: primeiramente a grande influência de minha mãe na minha vida, alguém que me ensinou ao modo dela a precedência da liberdade à qualquer outra coisa, inclusive relacionamentos que a tinham tornado muito infeliz, uma vida incompleta com meu pai, o abandono do trabalho que sempre lamentou. Em suma, criou-nos (a minha e à minha irmã) para sermos amplamente independentes de qualquer homem e ao contrário.
Desses poucos relacionamentos, um dos que mais me influenciou e do qual lembro até hoje, foi com um filho de alemães que conheci no trabalho, quando era estagiária e que, mais uma vez, deixei para trás dado à precedência que minha vida profissional tinha.
Chamava-se Carlos, era engenheiro e 20 anos mais velho do que eu. Na época eu tinha 19 e ele 39, sendo que ele era engenheiro e eu trabalhava na área de custos industriais, em uma firma de origem italiana.
Na época eu tinha um rosto de menina (o que eu era na verdade) mas tinha os cabelos curtos, estilo Louise Brooks, a pele claríssima (na época detestava sol) e, se não era magra, podia dizer que era "mingnon", Já Carlos era loiro, olhos claros, separado, dois filhos, um certo olhar carente e ao mesmo tempo maroto, que me deixava muito mas muito atraída, mesmo!
No entanto eu sabia bem onde estava, em que solo pisava e que aquela parecia ser a oportunidade que sempre pedi à Deus, portanto, mantinha a compostura, fazia de desentendida nas investidas de Carlos que devo confessar, eram sutis e elegantes.
Eu tinha também alguns rompantes de uma certa ingenuidade (se assim pode-se dizer) pelo fato que ele poderia ser perfeitamente meu pai (com alguma precocidade, é claro) mas parece que se o tal de "destino" de fato existe, ele não se importa muito com isso.
Um ano mais tarde, quando fui efetivada, participamos do mesmo grupo de trabalho que tinha por objetivo apresentar propostas para redução de custos em algumas linhas que apresentavam grave déficit. Nossas visões completavam-se: ele, um engenheiro com muita clareza em processos e eu, cada vez mais, uma gestora implacável com desperdícios e pontos de potenciais melhorias.
Trabalhávamos seguidamente juntos mas ficar no escritório até tarde não era uma das tarefas mais agradáveis e marcamos algumas reuniões em nossas casas para terminar o trabalho em um ambiente mais agradável.
- Carlos, vamos fechar nosso trabalho amanhã à noite? - perguntei ao final de uma quinta-feira - Não gostaria de passar o final de semana trabalhando.
- Nem eu, Ana. Aliás, eu terei um fim de semana de folga, quero aproveitar.
-Então vamos fazer o seguinte: podemos nos reunir em minha casa amanhã à noite? Acabamos o trabalho e teremos o final de semana livre, até que enfim.
- Pode ser, está marcado. Que horas?
- Sete e meia. O tempo para a gente tomar um banho e nos reunirmos. Eu providencio um lanche para a gente.
- Combinado! Amanhã as sete e meia.
Saíamos do trabalho ás cinco e mesmo morando na cidade de São Paulo, poderíamos chegar às nossas casas em menos de uma hora e , na verdade, nem a minha casa e nem a casa de Carlos era distante uma da outra.
Providenciei um lanche rápido, dispensei a empregada e juntei o material que utilizaríamos naquele trabalho, além do computador ligado e já preparado para uso.
Carlos foi profundamente pontual, algo que fazia parte da personalidade dele e algo que me agradava muito. A primeira coisa que ele observou, foi a forma descontraída que eu estava vestida, minha roupa preferida de ficar em casa, calça jeans e camiseta de algodão, uma T-Shirt, bem básica.
- Olha, Ana... É a primeira vez que eu te vejo tão casual como hoje. Você sempre de salto e roupa social ! Você fica muito bem , informal.
Ri. Carlos nem parecia filho de alemães, na verdade, lembrou-me bem os italianos e descendentes com os quais eu sempre convivera. Não posso negar, aqueles elogios me faziam muito bem, sem dúvida alguma.
- Obrigada, Carlos. Você é muito gentil. Vamos ao trabalho?
- Claro! - disse - Vamos consolidar as planilhas?
Aquilo foi o pontapé inicial para três horas de trabalho mas que , finalmente, nos permitiu fazer o fecho, consolidar as recomendações e praticamente deixar pronto o relatório final que seria apresentando ao grupo de trabalho para em seguida ser enviado à diretoria.
- Menina, estou moído!
- Nem diga! Eu também estou cansada... Temos que comemorar! Você gosta de vinhos?
Adoro!
- Então vai gostar desse aqui. A última vez que meus pais estiveram na Itália, me trouxeram uma garrafa de Prosecco. Aliás, tive de ajoelhar aos pés deles para que eles me trouxessem umas duas garrafas de vinho. Nossa!!! Que bronca!
- Oras, por que?
- Você nem imagina? Será que eles iriam deixar a menininha deles, abusar de bebida?
Carlos riu.
- Pois é, Carlos. Eu tenho 20 anos e sou tratada como uma menina de quinze.
Nada como um bom espumante para fechar uma noite de trabalho. Começamos a beber e a conversar sobre nossas vidas, sendo que progressivamente a bebida nos deixava cada vez mais à vontade para não apenas falar, como confidenciar coisas da vida, de forma cada vez mais íntima.
- Nem perguntei se você tinha planos prá hoje à noite, né Carlos?
- Não, eu não tinha! - disse rindo - Como te disse, hoje estou em férias, totalmente sozinho.
- Você não tem namorada?
- Não! Depois que me separei , me concedi algum tempo sozinho. Faz bem sabia?
- Sei sim, moro sozinha desde os 17 quando vim estudar. No começo foi difícil mas agora não abro mão por nada, mas nada mesmo!
- Huuum! Que decidida. Nem por alguém?
- Não sei. Por enquanto esse alguém não pintou na minha vida.
O tempo foi passando e quando abri a segunda garrafa, por incrível que pareça, estava um tanto alta com uma bebida tão doce e fraca. Essa foi, de alguma forma, uma forma que encontrei para dar vazão aos desejos que eu tinha em relação à Carlos. Já não parecia um bicho do mato, como antes e aceitava seus comentários elogiosos e até galanteadores.
Você sabe que eu te considero um mistério, Ana?
- Mistério? - ri com vontade - Escorpianas são misteriosas mesmo! Nisso você tem absoluta razão.
- E dizem que quentes também... - disse olhando diretamente nos meus olhos.
- E quentes também... Você sabe muito das escorpianas mesmo, hein?
- Nem tanto... Isso é só informação, não é vivência.
- Informação... Huuum... Só isso não basta, né?
- Não!
Nem sei se sem perceber, ou talvez até percebendo, nos aproximamos muito um do outro. Eu sempre fui muito decepcionada por minha irmã e minha mãe terem olhos verdes e eu ter puxado meu pai e ter olhos castanhos, portanto, pessoas de olhos claros, verdes ou azuis, sempre exerceram um poder magnético em mim. Fui chegando cada vez mais perto de Carlos e não resisti aos lábios e aqueles olhos.Só sei que devo ter dado a maior bandeira porque tenho certeza que os bicos dos meus seios estavam visíveis sob a camiseta já que , em casa, jamais uso sutiã.
Quando chegamos um perto do outro, beijá-lo foi quase que um gesto natural. Ele colou meu corpo no dele e nos explorávamos com a mão, ele beijava minha boca de uma forma tão forte e intensa que eu pensei que iria perder o fôlego. No entanto, era exatamente assim que eu queria, fazia tempo que eu estava sozinha, sem ninguém (isso será assunto de um outro post), e as demonstrações de desejo eram um combustível para incendiar minha vida.
Quando ele interrompeu o beijo, por um segundo, olhei para ele e disse:
- Que loucura!
- Loucura, porquê?
- Eu nunca imaginava... que você tivesse algum desejo por mim.
- Sim, eu tenho. Aliás, eu sempre tive e você sabe disso.
- Sei? Não sei não. - disse rindo.
- Claro que sabe! Eu tenho certeza que você sabe!
- Presunçoso! Mas tudo o que eu quero hoje é isso, sabia?
- Isso o que?
- Saciar seu desejo por mim.
Na verdade, eu estava com muita vontade de fazer sexo com aquele homem e ele logo percebeu. Começou beijando meu pescoço, com sucções suaves, a mão percorrendo as minhas costas, levantando bem devagar a minha camiseta, tocando-me na altura das costas, massageando firmemente, com as mãos macias mas grandes daquele homem maravilhoso.
Aproximei-me do seu ouvido e disse:
- Tire minha camiseta! Venha... Sugue meus seios!
Ele retirou, suavemente, deixando-me totalmente sem nada da cintura para cima. Só agora, eu me tocava que estávamos na sala e não no quarto e, o pior, com a janela aberta.
- Seu doido! A janela está aberta. Pegue o vinho e traga para o quarto com nossas taças.
Ele rapidamente reuniu tudo e levou para o quarto e continuou de onde havia parado. Só tive de pedir para que ele sugasse um pouco devagar e sem tanta pressão mas no mais ele foi maravilhoso. Estava ficando totalmente molhada e tão cheia de tesão que não resisti mais, também tinha de tomar a iniciativa.
Pedi para que ele se sentasse em uma confortável poltrona que eu havia instalado em meu quarto. De pé , em cima da cama, comecei a rebolar, olhando provocativamente para ele, empinando meu bumbum que, não sendo tão grande como eu mesma gostaria que fossem, eram médios e firmes.
Desabotoei a calça, abaixei lentamente até as coxas e depois, deixei com que ela deslizasse pelas minhas pernas e joguei-as em cima dele que riu e ajeitou-a na cadeira.
Estendi meu pé até ele e foi nesse momento que ele me provou que a minha noite seria inesquecível: não só segurou gentilmente meus pés, como aplicou beijos suaves nele. Como amo isso!!! Poucas pessoas na minha vida me fizeram essa carícia, quase homenagem!
Só por isso, aproximei-me dele, abri a camisa que vestia e depois de beijá-lo na boca, comecei a beijá-lo no peito, a barriga e abri a calça, masturbando-o levemente sobre a cueca.
- Ai , Ana! Que loucura!!!
- Loucura, total, total! Te quero! - disse,entre beijos e ajudando-o a livrar do resto da roupa. Quando retirei a cueca, o pau ereto de Carlos projetou-se em minha direção. Levei-o à boca e comecei a chupá-lo, colocando-o na boca quase que totalmente, deslizando também pela extensão, aproveitando cada centímetro e também os gemidos cheios de tesão que aquele homem emitia.
- Ai , Ana! Que delícia! Chupa gostoso, minha potranquinha!
- Chupo, meu tesão! Chupo bem gostoso, como você quer. Fica em pé!
Ele ficou e ajoelhei-me frente à ele e quando fiz isso, ele enfiou o pau todo na minha boca e segurou meus cabelos, encarregando-se de ditar o ritmo que desejava que eu desenvolvesse. Isso me permitiu, ainda que precariamente, afastar a calcinha e começar uma pequena masturbação, detalhe que não passou desapercebido àquele homem maravilhoso. Tomou-me pela mão, deitou-me na cama e tirou minha calcinha.
- Relaxa , menina! Quero te chupar todinha.
- Isso! Me chupa que eu simplesmente amo!!!
Colocou minhas pernas sobre seus ombros e começou a me explorar, do cuzinho ao grelinho inchado, penetrando-me com a língua! Nossa! Como fiquei totalmente maluca! Fazia tanto temp que ninguém fazia isso comigo que não demorou muito e eu gozei na boca daquele homem maravilhoso. Ele deve ter ficado surpreso pelo pouco tempo que levou para o meu orgasmo que fez com que meu corpo se agitasse como percorrido por uma onda e me fizesse arfar com intensidade.
Ao levantar-se, vi que seu pau estava ereto e queria-o dentro de mim. Mal me recuperei, disse que o queria e ele permitiu que eu colocasse uma camisinha com a boca e em seguida me penetrou com força.
- Me fode meu garanhão! Come tua potranquinha! Vêm!
Em resposta, penetrou-me mais fundo ainda e, beijando-me, falava coisas maravilhosas em meus ouvidos, acendendo meu fogo de fêmea,fazendo as chamas que me invadiam aflorassem em minha pele e aquecessem tanto a ele quanto a mim.
- Ai, Ana! Que tesão que eu sinto por você!
- Ai que delícia, meu querido! Fala que você me quer, gostoso!
- Te quero! Te quero muito! Sempre te quis!
- Ai, como você é gostoso! Meu tesão! Te quero muito! Me fode! - disse quase gritando, gemendo alto.
- Sente meu pau! Te fodendo toda!
- Isso meu gostoso! Que pau delicioso! Você fode muito bem!!
- Ai , querida! Vou gozar!
- Tira de dentro de mim! Quero que você goze nos meus peitos!
Ele retirou, masturbei-o um pouco, passei a língua no pau, sentindo meus próprios sumos que o envolviam. Senti as pequenas vibrações que denunciavam o gozo iminente e dirigi o primeiro jato aos meus seios que ficaram envolvidos por esperma abundante.
Trouxe meu amante para perto de mim e ficamos nos beijando por algum tempo.
- Você deixou o seu carro na minha outra vaga? - perguntei.
- Sim, porque?
- Porque quero que você fique comigo hoje o resto da noite.Ele sorriu, lindamente, concordando em ficar. Ficou aquele dia e mais dois anos até que em mais uma decisão difícil, parti para trabalhar na Itália por um ano e meio e acabamos por nos separar. Dificilmente a paixão resiste à distância mas me iludi que isso seria possível. No entanto, apesar de não estar mais comigo, Carlos é uma presença importante na minha vida e será para sempre.

17 julho 2006

Compartilho minhas memórias eróticas com vocês. Espero que gostem.
Beijos da Nana!!!!